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Como a vida no curso calmo de seu rio
Todo cuidado é pouco com esse São Paulo, em cujo pescoço tem um galo inteiro atravessado, e na quinta-feira, o melhor é ganhar na maciota
O Morumbi é nosso, tem que respeitar
O problema desse pessoal com a gente começa com um trauma: o segundo jogo das oitavas da Libertadores de 2013, aquele Atlético 4 São Paulo 1
Se mereço não sei, mas que venha a Vitória outra vez
Pois bem, quarta-feira tem mais. Mais uma dose, é claro que eu tô afim, a noite nunca tem fim, por que a gente é assim? Quando tá valendo, tá valendo!
Ao infinito e além! O atleticano das bets exige o chutão pra frente
Combinemos então o seguinte: se for o Tiki-Taka doidão a gente aceita. Senão, bico pra frente, que o Paulinho resolve
Tá permitido sonhar. Menos o senhor negro e 'inadequado'
Há de se dar um desconto pela fragilidade do CRB, mas ainda assim um Galo escaldado, e principalmente afogado, sabe dar valor à boa vitória
Willy Gonzer veio amolecer meu coração de pedra
Lembrei das muitas vezes em que aqui descrevi o Galo como "uma máquina de fazer homem chorar"
O homem mordeu o cachorro. Parem as máquinas!
Amanhã, é preciso ganhar sem dar mole ao "azar". Tem que atropelar o cachorro antes que ele mije no poste. Se ficar no 1 a 0, há sempre o risco do puxão atômico
O Galo é Salinas e Vale Verde, metanol e 51
Quando Junior Alonso fez o primeiro gol, o atleticano cachaceiro viu Éder Aleixo na batida da bola
O negócio é partir pras vuvuzelas, apitos, cornetas e megafones
A acústica é parte do problema. A outra parte é a elitização da torcida, que vai aos jogos como consumidor e não mais como o 12º jogador
Assim morre a torcida mais doida do mundo
Primeiro comeram nosso patrimônio material. Agora, como traças imparáveis, comem também o patrimônio imaterial, aquele que deveria ser tombado
Seja o chato a importunar quem não canta. Diga não à Varanda Gourmet!
Aproveito o ensejo para um apelo desesperado: você que vai à Arena amanhã, exerça sem censura o seu lado Pavarotti, erga o seu punho e solte a sua voz!
E de tanto achar, a gente se perdeu. De goleada
Eu havia me desacostumado com a goleada. E também com o juiz ladrão. O combo despertou meus instintos mais primitivos
No azar do ‘desfalco’ mora a sorte dos desvalidos
Com um elenco qualificado, mas curto, o atleticano deve se preparar: qualquer um que estiver a flanar por Vespasiano pode acabar apanhado
Bem-vindo de volta, Bernard, love is in the air!
"E ninguém segura", o pessoal cantava, "o Bernard é 100% Galoucura!!!". Coitada da final da Champions perto daquele reencontro do filho que volta pra casa
O Hulk voltou. Seremos campeões
E o Hulk então corta pra dentro e bate no canto. E toda a escuridão se faz luz
Um dia para lembrar quem somos
Viva o Clube Atlético Mineiro! Viva o povo gaúcho!
A título de reparação, um xingamento: GABRIEL MILICO!
Não sei agora como me desculpar, pois tudo o que faço há semanas é elogiar Milito, esse ser humano infelizmente perfeito
Obrigado, Milito, por trazer de volta o Rivotril Litrão
O técnico do Galo gosta do jogo. Não importa se era o Cuiabá ou o Sport. Gosta do jogo jogado com paixão. Gosta do gol
Eu MILITO, tu militas, ele milita, nós militamos, vós militais, eles milita
Tamo tudo desse jeito, encantados com a performance desse anjo caído do céu, com o perdão da poesia, o anjo Gabriel
Esta noite encarnarei em teu cadáver
No meu mundo ideal, as 45 mil pessoas que teriam lotado o Terreirão e ganhado o jogo contra o Criciúma, no gogó, comprariam ingressos para esta noite a preços r