Anna Marina*
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GASTRONOMIA

Festival da Jabuticaba é o Natal de Sabará

Evento atraiu turistas e aqueceu o mercado local, movimentando restaurantes, hotéis e empórios. Mas o preço de produtos derivados da fruta assustou

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Sem dúvida nenhuma, jabuticaba é uma das frutas mais gostosas do mundo e somos privilegiados porque nossa região é rica em jabuticabeiras. Nossa cidade vizinha é o reino delas. No último fim de semana, o tradicional Festival da Jabuticaba de Sabará completou 39 anos e, como sempre, foi um grande sucesso.

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Podemos dizer que esse festival é o Natal da cidade. Leva até lá turistas que aquecem o mercado: restaurantes, hotéis, lojas de artesanato e, claro, toda a rede de empórios que comercializam produtos da terra.

O Centro Histórico é atração à parte, lá ficam as barracas de produtos derivados da jabuticaba. Sucos, vinhos, licores, cachaça, geleias, molhos, doces, sorvetes. Também há o setor de cozinha ao vivo, com vários chefs fazendo pratos com um toque da fruta. Uma coisa curiosa foi a pipoca gourmet de jabuticaba.

Um dos pratos que chamou a atenção de quem passou por lá foi o hot roll, servido em descartável comprido, misturando comida mineira, japonesa e baiana com jabuticaba. Era bobó de camarão com molho de jabuticaba. O que tinha de japonês, não sei. Se era bom, também não posso dizer, porque minha colega que por lá passou não provou. Mas, sem dúvida, era interessante e intrigante.

Outra venda concorrida foi a de mudas da árvore. Eram pequenas, daquelas que você planta e quem vai chupar a fruta é seu neto. Quem conhece jabuticabeira sabe que ela demora anos para crescer e frutificar. Mas vale a pena.

O trânsito fica totalmente congestionado, os visitantes não se importam. Sabem que vão enfrentar engarrafamento, mas valerá a pena. A cidade fica lotada, a programação é intensa com vários shows, muita música e atividades para crianças. E muitos personagens da Disney para entreter os pequenos.

A lata da fruta era vendida a R$ 10, o mesmo preço do Mercado Central de Belo Horizonte. Poderia ser vendida um pouco mais barata, já que lá é o reduto? Poderia, mas tudo bem, é o preço de mercado.

O grande problema foi o preço dos produtos, assustando as pessoas. Um pote pequeno de geleia custava nada menos de R$ 60. Ardeu no bolso. Cobrando caro assim, será que a venda foi alta? Vamos ver se o resultado compensou.

* Isabela Teixeira da Costa/Interina

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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