ALESSANDRA ARAGÃO
Alessandra Aragão
Comunicadora, trabalha com desenvolvimento humano, atuando em terapia sistêmica, mentoria positiva e coaching de vida e carreira
(RE)INVENTE-SE

Libertando-se das pulgas: livre-se de suas bagagens emocionais

Ao nos conectarmos com nossas emoções, identificando nossos medos e crenças limitantes, podemos nos transformar e nos libertar das "pulgas" que nos aprisionam

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"Para onde o cachorro vai, leva as pulgas." Ouvi essa expressão popular no consultório recentemente e parei para refletir sobre a verdade que ela carrega. Essa simples frase reflete um aspecto da natureza humana: para onde quer que vamos levamos nossas "bagagens emocionais".


Imagine um cachorro com pulgas. Por mais que o animal mude de lugar, as pulgas continuam com ele, causando incômodo e irritação. Da mesma forma, as "pulgas" de nossas vidas – medos, ressentimentos, hábitos prejudiciais ou questões não resolvidas – permanecem conosco até que tomemos medidas para lidar com elas. Em alguns casos, o afastamento pode até ser necessário para nos protegermos, mas a longo prazo, a solução está em enfrentar e transformar essas questões.

 


Quantas vezes buscamos refúgio em novas cidades, empregos ou relacionamentos, na esperança de escapar de nós mesmos? Ou tentamos nos afastar das pessoas e dos problemas que nos machucaram? Porém a verdade é que, sem enfrentarmos as raízes dos nossos problemas, eles nos seguem como uma sombra afetando nossas relações e nossa qualidade de vida.

 


Como terapeuta, vejo muitas pessoas buscando respostas fora de si mesmas. É importante lembrar que a mudança começa dentro de nós. Às vezes, nosso esforço é ir para longe, quando deveríamos ir para perto, para um mergulho interno. Ao nos conectarmos com nossas emoções, identificando nossos medos e crenças limitantes, podemos nos transformar e nos libertar das "pulgas" que nos aprisionam. É como se estivéssemos curando uma ferida: no início, pode até doer, mas com o tempo a cicatriz se forma e a dor diminui.


Através do autoconhecimento e da aceitação de quem somos, conseguimos nos libertar desse processo autodestrutivo e da necessidade de validação, a tal ponto que, mesmo voltando ao cenário inicial e estando ao lado das pessoas e situações que antes tinham o poder de nos ferir, elas não nos incomodam mais.


Ao enfrentar nossas “pulgas” e trabalhar em nós mesmos, podemos construir uma vida mais plena e feliz. Afinal, somos seres humanos e fazemos parte de um processo constante de aprendizado e crescimento, precisamos nos dar a permissão para sermos imperfeitos, nos lembrando que a verdadeira transformação acontece dentro de nós.


Ao contrário de tentar mudar o mundo ao nosso redor, devemos nos concentrar em mudar a nossa perspectiva e os nossos padrões de comportamento. Como nos lembra Jean-Paul Sartre: “Não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você”.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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