5 lugares em Belém que fariam qualquer chanceler alemão esquecer Berlim
Visita de político para evento da COP30 gerou polêmica, mas a capital paraense responde com a riqueza de sua cultura, gastronomia e pontos turísticos únicos
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As recentes declarações críticas do chanceler federal alemão, Friedrich Merz, sobre Belém (PA), após sua visita para um evento preparatório da COP30, geraram ampla repercussão. No entanto, para além da polêmica, a capital paraense responde com um universo de cultura, sabores e experiências que fascina visitantes e orgulha seus moradores.
Para quem desembarca na capital do Pará, ou mesmo para os moradores que desejam redescobrir seus encantos, há paradas obrigatórias que revelam a verdadeira alma amazônica. A reportagem selecionou cinco maravilhas que mostram por que Belém fascina e conquista quem se permite explorá-la.
1. Mercado Ver-o-Peso
É impossível falar de Belém sem começar pelo Ver-o-Peso. Considerado uma das maiores feiras ao ar livre da América Latina, o mercado é uma explosão de cores, cheiros e sons. As barracas oferecem uma variedade impressionante de frutas regionais, peixes frescos, farinhas, castanhas e as famosas ervas medicinais.
Lá, o visitante pode provar o verdadeiro açaí, batido na hora e servido na tigela, ou se aventurar pelos sabores exóticos que definem a identidade local. É um mergulho direto na cultura e no cotidiano do povo paraense.
2. Estação das Docas
Às margens da Baía do Guajará, a Estação das Docas transformou três antigos galpões de ferro em um dos mais vibrantes complexos turísticos do país. O espaço combina gastronomia, cultura e lazer com uma vista espetacular para o rio.
Com restaurantes, sorveterias que oferecem sabores amazônicos, uma cervejaria artesanal e programação cultural, o local é um ponto de encontro que agrada a todas as idades, especialmente durante o pôr do sol.
3. A culinária única
A gastronomia paraense é uma atração por si só e vai muito além do que se encontra em outras partes do Brasil. Ingredientes como o tucupi, um caldo amarelo extraído da mandioca brava, e o jambu, erva que causa uma leve dormência na boca, são a base de pratos inesquecíveis.
Experimentar um tacacá na rua e saborear uma maniçoba ou um pato no tucupi são rituais que revelam a profundidade de uma cozinha com fortes raízes indígenas e ribeirinhas. É uma experiência sensorial completa.
4. Ilha do Combu
Imagine uma árvore colossal, com mais de 30 metros de altura e um tronco que parece sustentar o céu amazônico. A Sumaúma, ou árvore-da-vida, é um ícone vivo da biodiversidade, e sua versão mais famosa está na Ilha do Combu, a apenas 30 minutos de barco do Centro de Belém, no Rio Guamá.
Essa ilha rural, acessível por uma travessia rápida e acessível (R$ 10 a R$ 15 por pessoa em balsas locais), é um refúgio perfeito para quem quer fugir do agito da COP30. No restaurante Saldosa Maloca, da chef Prazeres Quaresma, trilhas leves levam até a base da sumaúma centenária, onde visitantes podem admirar suas raízes gigantes – verdadeiros "paredões" que, para os povos das florestas, são portais mágicos ao mundo espiritual.
5. Mangal das Garças
O Mangal das Garças prova que é possível ter um pedaço da Amazônia no coração de Belém. O parque ecológico abriga guarás, garças e outras aves que vivem soltas em meio a um ambiente que reproduz as paisagens da região.
Um borboletário, um viveiro de plantas e um farol com vista panorâmica da cidade e do rio completam a experiência, unindo natureza e urbanismo de forma harmoniosa.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
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