Visitantes "mergulham" na inauguração do novo museu do Egito — literalmente
Atração mais aguardada da década abriu as portas e, junto com ele, um festival de escorregões dignos de uma comédia arqueológica
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O Grande Museu Egípcio mal abriu as portas e já entregou seu primeiro espetáculo extraoficial: a coreografia involuntária de turistas que, encantados com a imponência de Ramsés II refletida no espelho d’água do saguão principal, acabaram… dando um tibum histórico.
O novo espaço, considerado o maior museu dedicado a uma única civilização no mundo, reuniu milhares de visitantes ansiosos para ver de perto a estátua colossal do faraó. O problema é que a beleza do ambiente — e o brilho da água perfeitamente parada — pegou muita gente de surpresa. E de calças molhadas.
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O espelho d’água que virou “trap” arqueológico
Projetado para criar um efeito visual majestoso, o espelho d’água foi pensado para refletir Ramsés II como se ele próprio estivesse ressurgindo das profundezas do tempo. O que ninguém previu é que os turistas também tentariam “surgir” dali, só que bem menos gloriosamente.
Entre celulares levantados, poses para fotos e olhares hipnotizados pela arquitetura futurista, visitantes começaram a tropeçar na borda — que, segundo relatos, parece mais decorativa do que funcional. Resultado: escorregões suaves, mini-acrobacias involuntárias e alguns banhos calmos, porém inesperados.
A cena virou atração à parte
Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram exatamente isso: pessoas rindo, escorregando, tentando recuperar o equilíbrio — e Ramsés II lá atrás, impassível, como quem já viu muita coisa em 3 mil anos de reinado e não está nem um pouco surpreso.
De tão frequentes, as quedas quase se tornaram parte do roteiro turístico do museu. Alguns visitantes, segundo testemunhas, até pararam para observar o “fenômeno”, como se fosse uma performance artística espontânea intitulada “Homo sapiens encontra o piso molhado”.
Segurança reforçada, mas risadas mantidas
Após os primeiros mergulhos não planejados, um funcionário foi estrategicamente posicionado ao lado do espelho d’água — não para impedir fotos, mas para impedir banhos. Ainda assim, vez ou outra alguém se aproxima demais, hipnotizado pela beleza da água que reflete o faraó, e quase se junta ao grupo dos “Escolhidos de Ramsés”.
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O museu segue deslumbrante — e agora, também famoso por suas quedas. Apesar do episódio cômico, o Grande Museu Egípcio continua sendo celebrado como uma das maiores obras culturais do século. E, de certa forma, o espelho d’água cumpriu um papel maior do que o previsto: proporcionar uma experiência memorável, ainda que um pouco molhada. Afinal, no Egito tudo é grandioso — até o tombo.