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Créditos de carbono: como o 'mercado do futuro' já movimenta bilhões

Empresas brasileiras estão na vanguarda de um setor em plena expansão; entenda o que são os créditos, como são gerados e por que valem tanto

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O mercado de créditos de carbono, frequentemente tratado como uma promessa para o futuro, já é uma realidade que movimenta bilhões de reais e coloca empresas brasileiras em posição de destaque global.

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Empresas nacionais de gestão de resíduos exemplificam essa tendência ao transformar o que era lixo em energia limpa e, por consequência, ativos financeiros valiosos.

Essa nova economia funciona com base em uma lógica simples: recompensar quem ajuda a limpar o planeta. Um crédito de carbono representa uma tonelada de dióxido de carbono (CO2), ou um gás de efeito estufa equivalente, que deixou de ser lançada na atmosfera. Ele funciona como um certificado que comprova uma ação positiva para o clima.

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A geração desses créditos acontece por meio de projetos que comprovadamente reduzem ou removem emissões. O trabalho realizado em aterros sanitários é um dos exemplos mais claros. Nesses locais, a decomposição do lixo orgânico libera metano, um gás com potencial de aquecimento global cerca de 28 vezes maior que o do CO2 em um período de 100 anos.

Empresas especializadas capturam esse metano, que seria liberado na atmosfera, e o convertem em biogás. Esse biogás pode ser usado para gerar eletricidade, substituindo fontes de energia mais poluentes. A diferença entre a emissão que ocorreria e a que foi evitada é o que se transforma nos créditos de carbono, após um rigoroso processo de certificação.

Por que esse mercado está tão aquecido?

A valorização dos créditos de carbono está diretamente ligada à crescente pressão sobre as empresas para que reduzam seu impacto ambiental. Muitas indústrias, por sua natureza, não conseguem zerar suas emissões. Para compensar, elas compram créditos gerados por quem consegue, como no exemplo dos aterros.

Essa demanda é impulsionada tanto por metas voluntárias de sustentabilidade, ligadas à agenda ESG (ambiental, social e de governança), quanto pela expectativa de mercados regulados, nos quais governos estabelecem limites de poluição para os setores da economia.

O mecanismo cria um incentivo financeiro para a inovação e a adoção de práticas mais limpas. Em vez de ser apenas um custo, a gestão de resíduos, o reflorestamento e o investimento em energias renováveis tornam-se fontes de receita.

Para o Brasil, que abriga a maior floresta tropical do mundo e tem um enorme potencial para projetos de energia limpa, as oportunidades são gigantescas. O país desponta como um dos principais fornecedores globais nesse mercado, atraindo investimentos e impulsionando uma economia mais verde e sustentável.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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