Entenda por que a falta de músculos pode ser fatal
Entre os 50 e os 60 anos, uma pessoa pode perder até 20% da sua massa muscular se não tomar medidas preventivas
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Nos últimos anos, o número de mortes relacionadas a quedas entre idosos vem crescendo em todo o mundo. Segundo levantamentos de órgãos de saúde, as quedas já estão entre as principais causas externas de morte na terceira idade, ao lado dos acidentes de trânsito e da violência. A fragilidade muscular, associada à perda de equilíbrio e à redução da densidade óssea, forma uma combinação perigosa.
Muitos acreditam que cair é algo inevitável, um simples acidente. Mas, como explica o embaixador da Relaxmedic, professor de educação física, especialista em treinamento de alto rendimento e pós-graduado em nutrição pela USP, Márcio Atalla, “cair pode ser um acidente, mas não precisa ser fatal. A falta de força muscular e de equilíbrio transforma um simples tombo em risco real de morte ou perda da qualidade de vida.”
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O envelhecimento traz mudanças naturais. A partir dos 40 anos, há uma perda gradual de massa magra, que se acelera após os 50, chegando a 1% a 2% ao ano. Isso significa que, entre os 50 e os 60 anos, uma pessoa pode perder até 20% da sua massa muscular se não tomar medidas preventivas. “Essa perda reduz a capacidade de reação, a força e a estabilidade, elementos fundamentais para evitar quedas e preservar a autonomia”, reforça Márcio Atalla.
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Mas há boas notícias. Para o especialista, a manutenção ou ganho de massa muscular é possível em qualquer idade e depende basicamente de dois fatores: atividade física regular e alimentação adequada.
Márcio Atalla ressalta que exercícios de resistência, como musculação, treinos com elásticos, exercícios com o peso do corpo, aparelhos que auxiliam o trabalho muscular, são fundamentais.
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Já na alimentação, é essencial garantir o consumo adequado de proteínas, algo em torno de 1,5 a 2 gramas por quilo de peso corporal em pessoas idosas. Além de proteger contra quedas, a força muscular está diretamente ligada à imunidade, à saúde cardiovascular e à capacidade funcional do organismo. Por isso, cuidar da musculatura é uma forma de prolongar não apenas a vida, mas a qualidade de vida.