DIA DE LUTA CONTRA O REUMATISMO

Mais de 15 milhões de brasileiros vivem com alguma doença reumática

Especialista reforça a importância do diagnóstico precoce e do movimento orientado

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As doenças reumáticas atingem milhões de brasileiros e estão entre as principais causas de dor crônica, afastamentos do trabalho e perda de qualidade de vida. São mais de 150 tipos de doenças que podem comprometer articulações, músculos, tendões, ligamentos e até órgãos internos.

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De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, mais de 15 milhões de pessoas vivem com a condição que, embora equivocadamente seja associada ao envelhecimento, pode acometer jovens e até crianças, exigindo atenção constante à prevenção e ao diagnóstico precoce.



Entre as doenças reumáticas mais comuns estão osteoartrite (artrose), artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, fibromialgia, gota e espondilite anquilosante. Todas têm em comum a dor, a inflamação e a limitação de movimentos, sintomas que podem se agravar se não tratados adequadamente.

Para a fisioterapeuta e professora da Estácio Belo Horizonte, Francielli Brito, o primeiro passo para o cuidado é a informação. “Muitas pessoas acreditam que o reumatismo é consequência natural da idade e acabam ignorando sinais importantes do corpo. Dor persistente, rigidez matinal ou inchaço nas articulações não são normais e merecem avaliação médica e fisioterapêutica”, alerta.

Ainda segundo a fisioterapeuta, a informação é uma forma de prevenção, pois quanto mais cedo o paciente entender o que está acontecendo com o corpo e buscar tratamento, maiores são as chances de manter uma vida ativa, funcional e com bem-estar.

Sobre o tratamento, Francielli destaca que a fisioterapia tem papel central no tratamento das doenças reumáticas, atuando de forma integrada com outras especialidades. O objetivo é reduzir a dor, melhorar a mobilidade, fortalecer a musculatura e recuperar a autonomia do paciente.

Segundo ela, a intervenção fisioterapêutica é decisiva para preservar a função articular e prevenir deformidades. “O movimento é parte do tratamento. Quando realizado com segurança e orientação adequada, ele reduz a dor, melhora a flexibilidade e ajuda o paciente a retomar atividades diárias que antes pareciam impossíveis”, explica.

A prática de exercícios físicos supervisionados, de acordo com a fisioterapeuta, é uma das principais aliadas no controle dos sintomas. Os benefícios vão desde a redução da rigidez até a melhora do humor e do sono. “O exercício físico adaptado é uma ferramenta terapêutica. O segredo está em respeitar os limites do corpo e evoluir gradualmente, com acompanhamento profissional”, reforça.

Outra questão que precisa ser trabalhada por quem convive com doenças reumáticas é o medo de se movimentar. Muitos pacientes acreditam que o esforço físico pode agravar a dor, quando, na verdade, o movimento orientado é parte essencial da recuperação. “A fisioterapia trabalha também a educação em dor e o autocuidado. Quando o paciente entende que pode se mover com segurança, ele recupera a confiança no próprio corpo e percebe que a melhora é possível”, explica Francielli.

Sinais de alerta

A especialista recomenda buscar ajuda médica e fisioterapêutica se houver:

- Dor nas articulações por mais de seis semanas

- Rigidez matinal que dure mais de 30 minutos

- Inchaço, calor ou vermelhidão nas articulações

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- Dificuldade para realizar tarefas simples

- Fadiga constante ou dores musculares difusas

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