ATENÇÃO AOS SINAIS

Dores nas articulações: quando é normal e quando exige atenção médica?

Estudos apontam prevalência de dor musculoesquelética em até 30% da população mundial. Reumatologista alerta para os sinais

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A dor articular é uma das queixas mais comuns em consultórios médicos e pode afetar pessoas de qualquer idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% a 30% da população mundial apresenta algum tipo de dor musculoesquelética crônica. Condições como osteoartrite e artrite reumatoide estão entre as principais causas de incapacidade física no mundo.

As articulações, responsáveis pela conexão entre ossos e pela mobilidade corporal, podem sofrer desgaste natural ao longo da vida. No entanto, quando a dor é persistente, acompanhada de rigidez matinal superior a 30 minutos, inchaço ou limitação funcional, pode indicar quadros inflamatórios que exigem avaliação médica.



“É esperado algum incômodo após esforço físico ou em decorrência do envelhecimento. Mas quando a dor persiste por semanas, vem acompanhada de sinais inflamatórios ou compromete a rotina diária, é hora de buscar ajuda especializada”, explica a reumatologista Cláudia Goldenstein Schainberg.

O tratamento depende da causa. Em dores ocasionais, medidas conservadoras como repouso, fisioterapia, fortalecimento muscular e analgésicos simples podem ser suficientes. No tratamento das doenças inflamatórias, podem ser usados remédios como anti-inflamatórios, imunossupressores e medicamentos biológicos.

“O diagnóstico precoce é decisivo. Pacientes tratados nos estágios iniciais de artrite reumatoide, por exemplo, apresentam maior taxa de remissão e menor risco de deformidades articulares”, ressalta Cláudia.

A especialista também alerta para a automedicação. “O uso indiscriminado de anti-inflamatórios pode trazer riscos renais, gastrointestinais e cardiovasculares. O acompanhamento reumatológico é indispensável para segurança e eficácia no manejo da dor articular”, complementa.

Além do tratamento, a prevenção desempenha papel essencial. Manter o peso adequado, praticar exercícios de baixo impacto, como natação e pilates, e investir em hábitos posturais corretos são medidas que reduzem significativamente a sobrecarga articular e, consequentemente, o risco de dor crônica.

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