PERDA DE MEMÓRIA

Alzheimer: quando começam os primeiros sinais da doença e o que fazer

Os primeiros sinais da doença começam de forma sutil, a partir dos 60 anos, embora existam casos mais precoces, conforme o Instituto Alzheimer Brasil

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Seja aos 50, 60, 70 ou mais anos, à medida que envelhecemos, nosso corpo naturalmente passa por perdas fisiológicas, reflexo da rotina que levamos, somada à biologia individual de cada pessoa. A Doença de Alzheimer é um tipo de demência neurodegenerativa que afeta principalmente pessoas acima dos 65 anos.
Segundo estudos do Instituto Alzheimer Brasil, os primeiros sinais da doença podem começar de forma sutil a partir dos 60 anos, embora existam casos mais precoces. Com o aumento da expectativa de vida, o número de diagnósticos tem crescido e a Organização Mundial da Saúde estima que, até 2050, o número de pessoas com demência triplicará.
“É comum que filhos comecem a perceber que seus pais estão mais esquecidos, repetitivos ou desorientados em situações do cotidiano. Esses podem ser sinais iniciais do Alzheimer, que precisa ser diagnosticado o quanto antes para que se possa agir de forma a preservar ao máximo a autonomia do idoso”, explica o médico Telmo Diniz, especialista em longevidade, referência em envelhecimento saudável, fundador e CEO do Clara Sênior Residencial.
O Alzheimer afeta áreas do cérebro relacionadas à memória, à linguagem e ao raciocínio. Seus sintomas começam com pequenas falhas de memória, mas, com o tempo, o comprometimento se estende às atividades mais complexas como administrar finanças, preparar refeições ou encontrar ruas já conhecidas. Em fases mais avançadas, até mesmo tarefas básicas, como se alimentar ou tomar banho, tornam-se um desafio.
O Alzheimer não tem data, mas mostra sinais
Devemos nos preocupar com o Alzheimer quando o idoso começa a apresentar sinais persistentes de perda de memória, dificuldade para realizar tarefas do dia a dia, mudanças de humor, confusão com o tempo ou o espaço, e repetição excessiva de perguntas ou frases. “Independentemente da idade, mas especialmente após os 60, é preciso diferenciar o que é um esquecimento normal, relacionado ao envelhecimento natural, daquilo que indica um processo patológico. O envelhecimento fisiológico pode causar lapsos de memória leves, mas não interfere na capacidade funcional da pessoa”, destaca.
O que devemos fazer ao perceber sinais de esquecimento?
Primeiro, é fundamental buscar avaliação médica especializada o quanto antes. Um geriatra, um neurologista ou até mesmo um especialista em pessoas na terceira idade poderão realizar exames clínicos e testes cognitivos para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento precoce, que é essencial para retardar a progressão da doença e preservar ao máximo a autonomia do idoso.
Como explica Telmo Diniz, “o diagnóstico precoce é uma das ferramentas mais importantes no cuidado com o Alzheimer. Quanto antes identificamos, mais chances temos de preservar a independência funcional do idoso”.
Além da parte médica, o cuidado do idoso com Alzheimer exige acolhimento emocional e adaptações no ambiente doméstico. Por isso, em alguns casos, uma boa opção é procurar ajuda em centros especializados no acolhimento de idosos. Também é fundamental envolver uma equipe multiprofissional no acompanhamento, como fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, especialmente para estimular a mobilidade, a cognição e a qualidade de vida do paciente.
 

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