Planejamento reprodutivo ajuda mulheres a unir vida pessoal e profissional
Conversar com o ginecologista sobre planos futuros com relação a ter ou não filhos é essencial. Profissional trará orientações importantes
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Siga noTer ou não ter filhos? E quando tê-los? Esses são questionamentos que se tornam cada vez mais comuns entre as famílias, sobretudo para as mulheres. Apesar disso, o tema ainda é pouco discutido nos consultórios ginecológicos e, sem a orientação correta, muitas pacientes acabam perdendo o momento ideal para organizar seus planos reprodutivos, como adiar a maternidade e pensar em um congelamento de óvulos, por exemplo.
“Essa falta de conversa faz com que muitas mulheres se surpreendam ao descobrir que o tempo afetou suas chances de engravidar. O relógio biológico feminino é implacável e, com o avançar da idade, a reserva ovariana vai diminuindo consideravelmente, principalmente após os 35 anos, reduzindo as chances de uma gravidez espontânea”, explica a ginecologista e especialista em reprodução assistida da Huntington Pró-Criar, Leci Amorim.
A médica ressalta que conversar com o ginecologista sobre os planos futuros com relação a ter ou não filhos é essencial, pois o profissional trará orientações importantes que, muitas vezes, as mulheres desconhecem.
Segundo Leci, o congelamento de óvulos, por exemplo, é uma boa opção para as pacientes que estão indecisas ou que pretendem adiar a gravidez. Mas o ideal é que ele seja realizado antes dos 35 anos pois, com o avanço da idade, além da diminuição natural da quantidade de óvulos, há uma alteração da qualidade deles.
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“O planejamento reprodutivo é uma forma de empoderar mulheres, oferecendo conhecimento e alternativas para que elas possam alinhar seus sonhos pessoais e profissionais com o desejo de formar uma família, no tempo adequado, sem comprometer suas chances de engravidar. Daí a importância de uma boa conversa com o ginecologista sobre o assunto”, afirma a especialista.
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