Ramagem apresentou atestados para licença e não comunicou saída do país, diz Câmara

Câmara respondeu a questionamentos da coluna a respeito da saída de Alexandre de Ramagem do país. Ele foi localizado pelo PlatôBR em Miami

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A presidência da Câmara afirmou à coluna na noite desta quarta-feira, 19, que o deputado Alexandre Ramagem apresentou atestados para ter concedida uma licença médica, em setembro, e não comunicou à Casa sua saída do país. 

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O PlatôBR localizou Ramagem em um condomínio de luxo em Miami nesta quarta (veja vídeo abaixo). Ele foi condenado a 16 anos, 1 mês e 15 dias de prisão pelo STF no julgamento do golpe e pode ter a prisão decretada pela corte para cumprir pena nas próximas semanas.

A resposta da presidência da Câmara foi enviada a questionamentos da coluna sobre comprovações apresentadas pelo deputado bolsonarista para a concessão da licença médica e se a Casa tinha conhecimento a respeito de uma saída dele do Brasil. 

No comunicado, a Câmara informou também que não foi autorizada nenhuma missão internacional para Ramagem.

Em 9 de setembro, Alexandre Ramagem pediu licença por 30 dias de seu mandato na Câmara. Em 13 de outubro, quatro dias após o prazo do fim da licença, o deputado bolsonarista pediu a extensão da medida por mais 60 dias, até 12 de dezembro.

Por se tratar de um pedido de licença médica, Ramagem tem acesso a todos os sistemas de presença e votação da Câmara e pode trabalhar de forma remota, como vem fazendo. Em razão disso, embora esteja nos Estados Unidos, o parlamentar não apresenta uma falta sequer nos últimos meses. Em seu Instagram, Ramagem tem publicado vídeos de terno e gravata, como se estivesse trabalhando, nos quais comenta temas do Congresso.

A modalidade de licença concedida a Alexandre Ramagem também permite que o deputado continue recebendo cota parlamentar para o exercício do mandato. Desde setembro, quando foi para os Estados Unidos, não há qualquer gasto de Ramagem com passagens aéreas — normalmente utilizadas por parlamentares para irem a Brasília e retornarem aos seus estados toda semana.

Os gastos da cota parlamentar também caíram: em julho e agosto foram R$ 43 mil e R$ 36 mil, respectivamente; em setembro, R$ 13 mil; e, em outubro, R$ 20 mil.

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