Moro, a federação do União e a memória de um enrolado líder do PP

Com federação entre União e PP bem encaminhada, Moro será aliado de partido que protagonizou o petrolão

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A carreira política de Sergio Moro segue lhe rendendo alguns constrangimentos em razão do seu passado recente como juiz da Lava Jato. A federação do partido dele, o União Brasil, com o PP, é o exemplo mais recente.

O PP, afinal, foi um dos protagonistas do petrolão, ao lado de PT e MDB. A sigla apadrinhava Paulo Roberto Costa, um dos pivôs do escândalo, na diretoria de abastecimento da Petrobras. No estado de Moro, o Paraná, quem dava as cartas no PP era o ex-deputado José Janene, unha e carne com o doleiro Alberto Youssef, seu compadre. Janene, que foi tesoureiro do PP, morreu em setembro de 2010.

Moro também condenou na Lava Jato um ex-deputado do PP, Pedro Corrêa, e um outro ex-tesoureiro da sigla, João Cláudio Genu.

Uma liderança do PP lembra Janene ao ironizar o senador em meio às tratativas avançadas pela federação: “se o Janene fosse vivo, pode apostar, estaria brigando para dominar a federação com o União no estado do Moro”.

No Paraná, concluída a federação, Moro cerrará fileiras com Ricardo Barros, atual tesoureiro do PP. Barros foi alvo de uma operação derivada da Lava Jato e é réu em uma ação penal na Justiça Eleitoral a partir dessas suspeitas.

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