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Lula já comunicou a Márcio Macêdo que ele deixará de ser ministro

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência deve ser substituído por Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, não deverá mesmo continuar no cargo. Macêdo foi chamado pelo presidente Lula no meio de suas férias e informado de que será substituído, disse ao PlatôBR um importante quadro do PT.

Macêdo deve ser substituído pela presidente nacional do partido, a deputada Gleisi Hoffmann (PR). Gleisi já teria dito a Lula que aceita o posto.

Integrantes da equipe de Macêdo, no entanto, não confirmam a informação e dizem que apenas “aumentou a intensidade da fumaça” nos últimos dias, e que só haverá uma definição sobre a nova reforma ministerial após a eleição das mesas e a definição das lideranças no Congresso. Auxiliares do ministro afirmam estar, no momento, elaborando o planejamento estratégico do ministério para o segundo biênio do governo.

O comunicado de Lula a Macêdo, de acordo com o representante do PT, ocorreu na reunião do presidente com seus ministros na Granja do Torto, na segunda-feira, 20. Após o aviso, Macêdo voltou a cumprir a sua última semana de férias, conforme havia programado.

Entre os próprios petistas há a avaliação de que Macêdo é um dos ministros mais desgastados no governo. Há críticas, por exemplo, por ele não ter criado uma relação com os movimentos sociais conforme o desejo do governo. Ele não teria conseguido ainda uma articulação esperada com militantes do PT.

Macêdo sofreu desgastes também com o caso do passagens pagas com dinheiro público à sua equipe para um carnaval fora de época em Aracaju (SE), o Pré-Caju, em janeiro de 2024. Três funcionários de sua pasta tiveram de reembolsar os valores à União. O ministro, à época, definiu o caso como “um erro de procedimento”.

Foi debitado ainda na conta de Márcio Macêdo o vexame na organização da comemoração do 1º de Maio do ano passado, no estacionamento do estádio Itaquerão, na Zona Leste de São Paulo. O evento, com a presença de Lula, teve um público pífio. Dirigentes do PT de São Paulo reclamaram por ter recebido um telefonema do ministro apenas três dias antes, pedindo para organizar o evento, às pressas. O próprio Lula não gostou do resultado.

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