"Usam criatividade para o mal", diz Flávio Bolsonaro sobre cassação de irmão
Mesa Diretora da Câmara decidiu pela perda de mandato de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem na tarde desta quinta-feira (18/12)
compartilhe
SIGA
O senador e pré-candidato à presidência da República, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do irmão Eduardo (SP), deputado federal pelo mesmo partido, e de Alexandre Ramagem (RJ), ambos cassados nesta quinta-feira (18/12) pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Nas redes sociais, Flávio afirmou que os dois são “perseguidos políticos” e que a perda de mandato é um erro.
Bolsonaro questionou o porquê de juízes poderem trabalhar remotamente e parlamentares não, no que ele chamou de “casos excepcionais”. “Se um parlamentar fosse sequestrado por grupo terrorista por longo tempo e excedesse o limite de faltas, também perderia o mandato? Ou sofresse um acidente e ficasse inconsciente por meses num hospital?”, escreveu, no X.
Leia Mais
É um erro retirar os mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem!
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) December 18, 2025
São perseguidos políticos!
Não estão fora do Brasil porque querem, mas sim pelo bizarro sistema persecutório vigente no Brasil - que pode ser chamado de qualquer coisa, menos de democracia plena.…
Na mesma publicação, comentou que “usam a criatividade para o mal” e que faltaria “bom senso” de um lado e “coragem” do outro para fazer o certo. “Não estão fora do Brasil porque querem, mas sim pelo bizarro sistema persecutório vigente no Brasil - que pode ser chamado de qualquer coisa, menos de democracia plena”, acrescentou o senador.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Flávio anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026 no último dia 5 de dezembro. Apesar de pressões de parte do Centrão para outros nomes mais alinhados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o do Paraná, Ratinho Júnior, o senador disse que só retiraria a candidatura caso o pai e ex-presidente, Jair Bolsonaro, pudesse concorrer.