Presidente do PV afirma que voto de deputado será tratado internamente
Presidente Osvander Valadão critica voto de correligionário, mas afirma que o assunto será tratado pela legenda e não por outros partidos da federação
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O presidente do PV mineiro, Osvander Valadão, criticou o voto do deputado estadual Betinho Coelho (PV), favorável ao fim do plebiscito para a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), mas destacou que o assunto será tratado pela legenda, que faz parte da federação junto ao PT e ao PCdoB.
Logo após a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, realizada nesta quarta-feira (5/11), o deputado federal Rogério Correia (PT) defendeu que fosse negada legenda aos parlamentares da federação que foram favoráveis à proposta.
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"Isso não diz respeito a ele (Rogério Correia). Pelas regras da federação, todos os partidos mantêm suas particularidades e individualidades, segundo o estatuto da federação e a lei", afirmou Valadão.
Existe um trâmite interno no partido para que qualquer possível sanção ou reprimenda seja aplicada ao parlamentar. Três dos outros quatro deputados estaduais do partido foram contrários à proposta — Professor Cleiton, Lohanna França e Hely Tarquínio — e Mário Henrique Caixa se ausentou.
"Recentemente tivemos a questão da PEC da Blindagem, em que três deputados votaram a favor. Eles foram expulsos? Terão legendas negadas pelo próprio PT?", questionou, inconformado, Osvander Valadão.
O voto de Betinho Coelho foi classificado como "absurdo completo" e considerado um descumprimento da orientação do partido. "Infelizmente, perdemos por um voto. Isso é muito sério", lamentou.
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Na madrugada do último dia 24, quando a PEC foi votada em primeiro turno, Coelho também foi favorável à proposta. Em segundo turno, votado hoje, o texto recebeu o apoio de 48 deputados estaduais, número mínimo para a aprovação da matéria.