Senado instala CPI do Crime Organizado, com Flávio e Moro como titulares
Colegiado será composto de forma equilibrada por parlamentares do governo e da oposição
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            CORREIO BRAZILIENSE
Prevista para esta terça-feira (4/11), a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado tem o objetivo de investigar a estrutura, a expansão e o funcionamento de facções criminosas e milícias em todo o país. Dentre os nomes confirmados para compor o colegiado estão Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR), do lado da oposição, Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa, e Rogério Carvalho (PT-SE), líder do PT no Senado, pela base governista.
A criação da CPI ganhou força após a megaoperação deflagrada na semana passada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos e colocou o Brasil nas principais manchetes dos veículos de imprensa de todo o mundo. A operação ultrapassou o número de mortes registrado em 1992, no massacre do presídio do Carandiru, em São Paulo, onde 111 presos foram assassinados.
Ao todo, a comissão terá 11 titulares e sete suplentes, com prazo inicial de funcionamento de 120 dias, prorrogável por igual período. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento que originou a CPI, é cotado para a relatoria.
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“Nossa expectativa é que a CPI consiga fazer um diagnóstico completo do funcionamento de facções e milícias no território nacional, que consiga apontar como elas atuam, as fontes de financiamento, rotas. Também aponte com clareza a técnica, quais são as ações que são adotadas no momento nos estados para combate ao crime, o que funciona, o que não funciona”, afirmou o parlamentar.
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Outros senadores confirmados até o momento são Magno Malta (PL-ES), Marcos do Val (Podemos-ES), Otto Alencar (PSD-BA) e Jorge Kajuru (PSB-GO). Já os suplentes indicados até o momento são Fabiano Contarato (PT-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE), pertencentes à oposição ao governo.