Moraes pede explicação a Bolsonaro por atraso depois de exames
Ex-presidente esteve em hospital no domingo (14/9) e permaneceu do lado de fora do veículo enquanto médico explicava quadro à imprensa
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Siga noO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o prazo de 24h para que a Polícia Penal do Distrito Federal, que fez a escolta de Jair Bolsonaro (PL) no domingo (14/9), explique a demora para conduzir o réu de volta para casa. O ex-presidente, que está em prisão domiciliar, foi liberado para procedimento médico no hospital DF Star, em Brasília (DF).
“Oficie-se à Polícia Penal do Distrito Federal para que, no prazo de 24 horas, envie aos autos relatório circunstanciado sobre a escolta realizada, com informações do carro que transportou o custodiado, agentes que o acompanharam no quarto e o motivo de não ter sido realizado o transporte imediato logo após a liberação médica”, diz a decisão.
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Depois de deixar o hospital, mesmo com a ordem de retorno, Bolsonaro e o grupo da escolta permaneceram parados fora do veículo, enquanto o médico do ex-presidente explicava o quadro para a imprensa. Durante a coletiva, o réu foi ovacionado por apoiadores.
A escolta policial foi criticada pelos filhos Carlos e Jair Renan, que chamaram o procedimento de “humilhação” e “espetáculo”. O réu, condenado a 27 anos e três meses de prisão na última quinta-feira (11/9), esteve na unidade de saúde para a retirada de lesões na pele, que devem passar por análise.
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Além das lesões, o boletim médico do ex-presidente apontou um quadro de anemia por deficiência de ferro e resíduos de pneumonia recente por broncoaspiração. Bolsonaro passou por reposição de ferro e deve continuar tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastro-esofágico e com medidas preventivas para a broncoaspiração.