CONDENADO

Moraes autoriza visita de Valdemar, Sóstenes e outros aliados a Bolsonaro

Nesse final de semana Valdemar Costa Neto reconheceu que Jair Bolsonaro estudou a possibilidade de dar um golpe de Estado

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou nesta segunda-feira (15/9) que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros aliados do ex-presidente visitem Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar por suspeita de financiar ações para que um governo estrangeiro impusesse sanções ao Brasil.

Os pedidos para as visitas foram apresentados pela defesa do ex-presidente nesse mesmo dia, alegando que o encontro é necessário para que haja um diálogo pessoal entre os aliados.

Também foram autorizadas a visita do líder do PL na Câmara, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o senador Rogério Marinho (PL-RN), do deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), do senador Wilder Moraes (PL-GO) e do ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

Desde que foi decretada a prisão domiciliar, em 4 de agosto, Bolsonaro só pode receber visitas com autorização da Justiça, exceto de familiares e de advogados. Na última semana, ele foi condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e outros dois crimes. A Primeira Turma do STF decidiu pela condenação por 4 votos a 1.

"Houve um planejamento de golpe"

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reconheceu nesse sábado (13/9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro realmente cogitou dar um golpe para se manter na presidência, após a derrota na eleição de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas alegou que os eventos de 8 de janeiro foram promovidos por "um bando de pé de chinelo".

"Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil a lei diz o seguinte: ‘se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não tentou, não é crime’. O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de Janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, que absurdo, camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe", afirmou.

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Costa Neto julgou que a condenação de Bolsonaro e outros sete acusados foi exagerada, mas pontuou que a decisão da Suprema Corte deve ser respeitada.

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