Cármen Lúcia dá bronca em advogado e diz que voto eletrônico é auditável
Ministra do STF fez uma intervenção para defender o sistema de votação durante fala do advogado de defesa de Alexandre Ramagem
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Siga noFOLHAPRESS - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, fez uma intervenção durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e voltou a defender o processo eletrônico de votação nesta terça-feira (2/9).
A fala da ministra se deu após o advogado Paulo Renato Garcia Cintra, que defende Alexandre Ramagem, afirmar que o grupo bolsonarista articulava a adoção do "voto auditável" por meio da votação impressa.
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A ministra disse que o processo brasileiro já é auditável e que não é necessário mudar o sistema de votação para confirmar a segurança das urnas.
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"Repetiu [conceitos de voto impresso e auditável] como se fossem sinônimos, e não é. O processo é amplamente auditável no Brasil, para que não fique para quem assiste [o julgamento] a ideia de que não é auditável", disse Cármen ao advogado.
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Em seguida, o advogado afirmou que apenas usou expressões adotadas por Ramagem, mas que conhece a segurança das urnas.