"É aberta e bem extensa", diz médico sobre provável cirurgia de Bolsonaro
Ex-presidente foi transferido para Brasília (DF) na noite desse sábado (12), onde equipe médica decidirá sobre nova cirurgia no intestino
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Siga no“É uma cirurgia aberta, que vai corrigir essa parte das obstruções, as alças, trocar a tela, então é uma cirurgia bem extensa”, explicou o médico Leandro Echenique sobre a possível nova cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro foi transferido para Brasília (DF) na noite desse sábado (12/4) e está internado no hospital particular DF Star. Na manhã deste domingo (13/4), a equipe médica avaliará se o ex-presidente vai precisar de uma nova cirurgia no intestino.
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Pouco depois da chegada de Bolsonaro a Brasília, Leandro Echenique disse à imprensa que o quadro de saúde do ex-presidente é estável, e que a equipe médica decidirá sobre a necessidade ou não de cirurgia após o resultado dos exames realizados assim que ele chegou à unidade de saúde.
De acordo com o médico, o procedimento é extenso devido ao histórico e pela necessidade de troca da tela que Bolsonaro tem em seu intestino. Echenique afirmou que as dores não pioraram, mas o quadro de saúde também não melhorou.
Bolsonaro foi internado após sentir fortes dores abdominais na madrugada de sexta-feira (11), em virtude de uma obstrução parcial do intestino grosso. Ele foi atendido às pressas em um hospital público de Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, e depois levado de helicóptero à capital potiguar.
Bolsonaro foi ao Rio Grande do Norte para sua primeira agenda do Rota 22, uma caravana do Partido Liberal em defesa da anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele passaria na sexta-feira pelas cidades de Acari, Oiticica e Pau dos Ferros. Chegou a participar de um ato em Bom Jesus, mas foi hospitalizado na sequência.
O ex-presidente apresentou um quadro de obstrução parcial do intestino, que dificulta a passagem de líquidos e alimentos do intestino delgado para o intestino grosso, assim como a liberação de gases e fezes.
"É isso o que provoca a distensão abdominal e as dores que ele estava sentindo", afirmou ontem (11) Luiz Roberto Fonseca, diretor médico do Hospital Rio Grande, em Natal, onde o presidente ainda está internado. "O quadro inspira cuidados, mas não apresenta sinais de maiores gravidades no momento", completou o diretor médico.
A condição enfrentada agora por Bolsonaro tem relação, segundo aliados, com a facada sofrida pelo então candidato presidencial em setembro de 2018. Desde então, ele já fez cinco cirurgias.
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Com informações de Eduarda Esposito - Correio Braziliense