Acontecimentos

Micheliny Verunschk em dois encontros com leitores de BH

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Autora de livros premiados como “O som do rugido da onça” (Jabuti de melhor romance literário) e “Caminhando com os mortos” (vencedor do prêmio Oceanos), a pernambucana Micheliny Verunschk estará em Belo Horizonte na próxima semana para dois compromissos na sexta-feira (26/9). Às 11h, ela faz conferência no salão nobre da Faculdade de Direito da UFMG com o tema “Caminhando com os mortos: intolerância religiosa e processos criativos”. No mesmo dia, às 19h, Micheliny estará na sede da Academia Mineira de Letras para conversar sobre “Depois do trovão”, o romance que lançou este ano pela Companhia das Letras e foi a capa da edição de 2 de agosto deste Pensar. “Armada até os dentes (mas sem perder a ternura), a autora dialoga com personagens roseanos e trabalha com a linguagem de forma inventiva, explorando a oralidade de uma prosa cujo andamento faz fronteira com a poesia”, observou a professora e crítica Stefania Chiarelli, em sua resenha de “Depois do trovão”. No evento na AML, a escritora será acompanhada pelos professores Camila Nicácio e Marcelo Galuppo e pelo presidente emérito da Academia, Rogério Faria Tavares. Antes da chegada em BH, Micheliny contou ao Pensar sobre a sua relação com a atividade literária em Minas (leia abaixo).

Reprodução

“Os autores de Minas são responsáveis pela leitora e escritora que eu sou”

Micheliny Verunschk

“Tenho uma grande admiração pela literatura feita por autores de Minas Gerais. Estão na minha formação, no meu DNA. São responsáveis não apenas por me tornar a leitora que eu sou, mas também pela escritora que eu sou. As minhas primeiras leituras e os meus primeiros diálogos com a poesia passam por Carlos Drummond de Andrade, incontornável. Guimarães Rosa, que eu considero meu mestre, é uma força que move a grande literatura deste país. Falo de ‘grande literatura’ não como lugar de valoração, mas de quem fala dos grandes temas, dos grandes impulsos para a palavra. Rosa é incontornável nesse sentido, assim como é a poesia de Adélia Prado. Isso para falar dos canônicos. Mas eu também tenho uma grande admiração e um grande diálogo com autores mineiros contemporâneos. Obviamente vou esquecer alguém, mas eu posso falar, sem dúvida, da poesia de Adriane Garcia, de Ana Elisa Ribeiro, da prosa da escritora Rosângela Vieira (mineira radicada em Brasília), da prosa de Sônia Sant’Anna. Minas, de fato, é um mundo. Tenho leitores cativos em Minas. É sempre uma grande alegria estar em território mineiro e retomar esse diálogo fecundo, que me alimenta e me leva a novos caminhos, a novos pensamentos sobre o meu próprio fazer literário.”

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