Internacional

Petro afirma que plantações do tráfico na Colômbia aumentaram 3% em 2024

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, assinalou nesta terça-feira (28) que os cultivos do narcotráfico na Colômbia cresceram 3% em 2024, em meio a tensões com os Estados Unidos pela alta produção de cocaína.

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O dirigente de esquerda se antecipou à publicação do relatório anual das Nações Unidas sobre plantações de folha de coca, o principal componente da cocaína, que geralmente é publicado neste período do ano.

Há semanas o presidente colombiano protagoniza um embate com seu par dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma guerra de palavras que veio escalando.

Trump chamou Petro de "chefe do narcotráfico" e o acusou de não fazer esforços suficientes para coibir as máfias que traficam drogas aos Estados Unidos.

A quantidade de plantações do tráfico de drogas "aumentou apenas 3%" com relação a 2023, escreveu Petro na rede X. Com essa medição, há no país 262 mil hectares de cultivos destinados a produção de entorpecentes, de acordo com o presidente.

Trump retirou a certificação da Colômbia como país aliado na luta contra as drogas, revogou o visto de Petro e impôs sanções financeiras contra o presidente, a sua esposa, o seu filho mais velho e o Ministro do Interior, Armando Benedetti.

Petro afirma que o relatório de 2023 da ONU tinha erros metodológicos, pois contemplava milhares de hectares de coca que não são utilizados na cadeia do narcotráfico.

Em meio à pressão de Washington, as Nações Unidas propuseram ao governo Petro implementar uma nova estratégia de medição, ao reconhecer que seus dados eram "limitados".

Meios de comunicação garantem que a apresentação do balanço para este ano está atrasada pelos desacordos expressados pelo mandatário.

Petro antecipou que cerca de 80 mil hectares que aparecerão no relatório de 2024 "estão abandonados há mais de três anos" e 22 mil estão em processo de serem removidos como parte de um programa de substituição de cultivos.

O dirigente colombiano também aponta que países consumidores como os Estados Unidos não fazem esforços para reduzir a demanda.

"As áreas de enclave se mantêm devido ao aumento do consumo de cocaína na Europa, nas cidades do Cone Sul e na Austrália", acrescentou.

O presidente colombiano lidera o repúdio na região aos ataques de forças militares dos Estados Unidos contra lanchas supostamente utilizadas pelo narcotráfico no Pacífico e no Caribe, que, até agora, deixam um saldo de pelo menos 57 mortos.

das/lv/atm/rpr/am

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