Internacional

Lewandowski anuncia investigação de intoxicações por consumo de metanol

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O governo federal anunciou nesta terça-feira (30) a abertura de uma investigação policial para apurar casos de intoxicação por bebidas alcoólicas adulteradas, incluindo três mortes, e examinar possíveis ligações com o crime organizado.

Seis casos de intoxicação por ingestão de metanol misturado a bebidas alcoólicas foram registrados desde junho no estado de São Paulo, segundo autoridades locais, e outros dez casos suspeitos estão sob análise. 

As três mortes, de homens de 45, 54 e 58 anos, ocorreram nas últimas duas semanas.

O metanol é um álcool industrial diferente do etanol presente em bebidas alcoólicas.

"Trata-se de uma ocorrência grave, com reflexos na saúde pública. O inquérito policial permitirá verificar a procedência da droga e a possível rede de distribuição", disse o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em uma coletiva de imprensa em Brasília.

Até então, os casos de intoxicação por metanol no Brasil estavam, majoritariamente, associados a pessoas em extrema vulnerabilidade ou à população em situação de rua, a partir de ingestão de álcool em postos de gasolina adulterados com a substância, segundo o Ministério da Justiça.

Segundo Lewandowski, "tudo indica" que os casos de álcool adulterado "transcendem os limites do estado" de São Paulo.

"A investigação dirá se há conexão com o crime organizado", afirmou Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal.

Rodrigues mencionou uma "possível conexão" com investigações recentes, incluindo uma megaoperação em agosto contra uma rede de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.

O esquema de lavagem teria envolvido postos que vendiam combustível adulterado, ao qual se adicionava metanol importado ilegalmente.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos – SP), por sua vez, afirmou nesta terça-feira que "não há evidência nenhuma da participação de crime organizado" na adulteração das bebidas.

Segundo ele, as investigações apontam para "destilarias clandestinas" operadas por "pessoas que fraudam rotineiramente bebidas".

lg/tmo/ffb/rsr/ad/lm/am

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