Foto revela encontro de casal anos antes de se conhecerem e se apaixonarem
Xue e Ye descobriram que já estiveram no mesmo lugar, ao mesmo tempo, e na mesma foto, uma década antes de se conhecerem
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Siga noSegundo uma antiga lenda japonesa, almas gêmeas estão conectadas por um fio vermelho invisível, existente desde o nascimento. Esse laço invisível, embora imperceptível aos olhos, jamais se rompe, mesmo que os caminhos da vida pareçam distantes.
Foi exatamente isso que aconteceu com Xue e Ye, um casal chinês que protagonizou uma das mais encantadoras coincidências (ou destinos) dos últimos tempos.
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Um ano após o casamento, Xue encontrou uma fotografia antiga tirada durante uma viagem com sua mãe, que na época se recuperava de uma cirurgia. Ao mostrar a imagem para o marido, ambos fizeram uma descoberta surpreendente: Ye aparecia no fundo da foto, sendo registrado no mesmo instante, no mesmo local, sem que nenhum dos dois soubesse da existência do outro.
As imagens haviam sido tiradas nos anos 2000, em frente a uma escultura vermelha monumental na cidade de Qingdao. Na ocasião, eles eram apenas dois adolescentes desconhecidos, fotografados por acaso, um atrás do outro, em meio à multidão. Não trocaram palavras, olhares e sequer notaram a presença um do outro.
Onze anos depois, a mais de mil quilômetros dali, os caminhos de Xue e Ye se cruzaram novamente, desta vez, de verdade. Eles se conheceram, se apaixonaram e logo decidiram se casar. Foi só após a união que descobriram que o destino já havia dado um sinal silencioso muito antes, registrado por uma lente fotográfica.
Hoje, o casal tem duas filhas gêmeas e planeja retornar à Qingdao com a família completa para refazer a foto que, de forma misteriosa, uniu suas histórias.
“Qingdao certamente é uma cidade especial para nós. Quando as meninas crescerem, vamos voltar lá e tirar outra foto", contou Ye, emocionado, ao ver sua história ganhar repercussão.
Coincidência ou destino, o que fica é uma história real que parece saída de um filme de romance.
*Estagiária sob supervisão do editor João Renato Faria