Em apoio a Gaza, Greta Thunberg veste camiseta de Marielle Franco
Ativista sueca integra flotilha internacional que tenta levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza
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Siga noA ativista sueca Greta Thunberg foi fotografada nesta sexta-feira (26/9) a bordo da Flotilha Global Sumud usando uma camiseta verde com o rosto da vereadora brasileira Marielle Franco, assassinada em 2018 no Rio de Janeiro. A peça, com os dizeres “Marielle somos nós”, foi entregue pela Rede Emancipa, movimento de educação popular do Brasil que participa da missão internacional.
Em vídeo publicado em redes sociais, Greta criticou duramente o governo de Israel e destacou a perda de humanidade diante do conflito. “Não tenho medo de Israel. Tenho medo de um mundo que aparentemente perdeu todo o senso de humanidade”, afirmou.
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A camiseta integra uma série de homenagens produzidas pela Rede Emancipa e foi entregue à ativista pelo coordenador do grupo, Nico Calabrese, que também integra o grupo da ação marítima.
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A flotilha é considerada a maior já organizada em direção à Faixa de Gaza. Além de Thunberg e Calabrese, o grupo conta com a ex-prefeita de Barcelona Ada Colau e o ator irlandês Liam Cunningham. O grupo transporta 300 toneladas de suprimentos, incluindo alimentos, água e medicamentos.
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O que é a Flotilha Global Sumud?
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Iniciativa internacional formada por organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas de vários países, que buscam romper o bloqueio marítimo imposto por Israel e levar ajuda humanitária a Gaza
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Número de embarcações e participantes: cerca de 50 barcos e quase mil pessoas
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Ajuda humanitária: transporte de aproximadamente 300 toneladas de suprimentos, incluindo alimentos, água potável e medicamentos
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Percurso: partiu de diferentes portos no fim de agosto e fez escala na Tunísia em 7 de setembro
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Riscos enfrentados: embarcações da flotilha foram atingidas por drones israelenses enquanto navegavam pela costa da Grécia nos dias 23 e 24 de setembro, segundo os organizadores
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Bloqueio: Israel mantém o bloqueio marítimo desde 2007, após o Hamas assumir o controle de Gaza. O governo afirma que a medida é para evitar contrabando de armas
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Contestação internacional: organizações de direitos humanos consideram o bloqueio ilegal e caracterizam a medida como punição coletiva à população palestina
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Apesar da mobilização, especialistas afirmam que as chances de a flotilha conseguir atracar em Gaza são baixas, já que todas as tentativas anteriores foram interceptadas pelas forças israelenses.