Wall Street fecha em alta e bate novos recordes antes de reunião do Fed
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Siga noA bolsa de Nova York fechou em alta nesta segunda-feira (15), com novos recordes nos índices S&P 500 e Nasdaq, ante a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) reduza as taxas de juros em sua reunião de política monetária desta semana.
O Nasdaq registou alta de 0,94%, a 22.348,75 pontos, enquanto o índice ampliado S&P 500 subiu 0,47%, a 6.615,28 pontos. O Dow Jones avançou 0,11%, a 45.883,45 pontos.
Os investidores estão na expectativa da possibilidade de o Fed fazer seu primeiro corte dos juros de 2025 na próxima quarta-feira, ao final de uma reunião de dois dias, com vistas a amparar a economia diante do desaquecimento do mercado de trabalho.
O mercado provavelmente estará no modo "esperar para ver" antes da decisão sobre os juros, disse Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
Os investidores vão tentar determinar se o banco central americano está iniciando um ciclo de cortes dos juros ou se fará uma redução única, destacou.
Wall Street também foi impulsionada por algumas grandes empresas do setor tecnológico americano.
As ações da fabricante de veículos elétricos Tesla subiram 3,6% depois que o diretor-executivo da empresa, Elon Musk, comprou ações no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,32 bilhões).
Por outro lado, após dois dias de negociações em Madri, Washington e Pequim chegaram a um acordo sobre o TikTok, de propriedade da empresa de Internet chinesa ByteDance, segundo o qual a plataforma deverá passar para mãos americanas.
Uma lei americana exige a venda ou a proibição do TikTok por razões de segurança nacional.
A Oracle, que aloja os dados do TikTok em seus servidores e poderia estar entre os compradores, se beneficiou deste anúncio (+3,42%, a 302,18 dólares).
Além disso, a Alphabet, empresa matriz da Google, fechou em alta de 4,49%, a 251,61 dólares, superando a marca simbólica de valor de mercado de 3 trilhões de dólares (R$ 15,9 trilhões), somando-se ao seleto clube integrado por Nvidia, Microsoft e Apple.
A empresa se beneficiou no começo de setembro de uma sentença judicial que lhe permitiu manter seu navegador, Chrome.
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