Internacional

Trump restabelece política de máxima pressão sobre Cuba

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (30) um memorando que protege sua política de linha-dura em relação a Cuba, mantendo a proibição do turismo à ilha e impedindo transações financeiras com o Gaesa, um conglomerado controlado pelos militares. 

Cuba está sob um embargo comercial há mais de seis décadas, que Trump endureceu durante o seu primeiro mandato (2017-2021) e voltou a reforçar nesta segunda-feira, ao confirmar o que seu chefe da diplomacia, Marco Rubio, vinha detalhando nos últimos meses.

Desde que voltou ao poder em janeiro, o presidente republicano revogou algumas medidas adotadas por seu antecessor democrata, Joe Biden, que retirou Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo para promover a libertação de presos políticos. 

Com Trump nos últimos meses, Cuba voltou a essa lista e os cubanos foram incluídos entre os cidadãos que tiveram sua entrada restringida nos Estados Unidos.

Biden também revogou um memorando de 2017 que proibia algumas transações financeiras com uma lista de entidades cubanas, uma decisão que irritou Rubio, principalmente no que diz respeito ao Gaesa.

A declaração desta segunda-feira "restaura e fortalece a política robusta em relação a Cuba do primeiro mandato do presidente", afirmou a Casa Branca.

O governo "encerra práticas econômicas que beneficiam desproporcionalmente o governo cubano, as agências militares, de inteligência ou de segurança, em detrimento do povo cubano", acrescentou.

As transações financeiras diretas ou indiretas com entidades controladas pelo Exército cubano, como o Gaesa e suas filiais, estão proibidas, com exceções para movimentações que beneficiem os Estados Unidos ou "apoiem o povo cubano".

Destaca-se outra medida: Trump aplica a proibição legal do turismo americano em Cuba. A prática já estava proibida, mas Biden facilitou a política de viagens em algumas categorias.

De agora em diante, os republicanos garantirão o cumprimento rigoroso com "auditorias regulares" e a obrigação de registrar todas as transações relacionadas a viagens por pelo menos cinco anos. 

Quanto ao embargo econômico sobre Cuba, Trump reafirma essa política e se opõe aos pedidos na ONU e em outros fóruns internacionais para encerrá-lo.

Também mantém o fim da política "pés molhados, pés secos", que entre 1995 e 2017 permitia a entrada nos Estados Unidos de imigrantes precedentes da ilha assim que pisassem em solo americano. 

O chanceler cubano Bruno Rodríguez qualificou o memorando de "conduta criminosa e violadora dos diretos humanos de toda uma nação", em uma mensagem na rede social X. 

Além de ser "o principal obstáculo" ao "desenvolvimento" da ilha, acrescentou. 

erl-lp/atm/lm/rpr

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