Dissidência colombiana das Farc mata oito militares no Equador
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Siga noOito militares do Equador que realizavam uma operação contra a mineração ilegal na floresta amazônica morreram nesta sexta-feira (9) nas mãos de uma dissidência colombiana das Farc que opera em ambos os países, informou a Promotoria.
"Os uniformizados teriam sido atacados por (...) 'Comandos da Fronteira', durante uma operação secreta de controle de mineração" do exército no Alto Punino, perto do Peru, publicou o órgão na rede social X.
Os dissidentes que rejeitaram o histórico acordo de paz de 2016 com a maioria das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dedicam-se ao narcotráfico e outros crimes na região de divisa entre Colômbia e Equador.
A Promotoria está realizando "as primeiras diligências de levantamento de cadáveres e fixação de indícios" no local do ataque.
Militares equatorianos promovem operações permanentes contra a mineração ilegal, uma das atividades de organizações criminosas e do narcotráfico que atuam no país.
Uma explosão de grupos com ligações com cartéis do México e Colômbia estão sangrando o Equador, que registra um assassinato a cada hora, a taxa mais alta da América Latina.
Os Comandos da Fronteira negociam a paz com o presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro. Seu líder Andrés Rojas, conhecido como "Aranha", foi capturado em fevereiro no meio dos diálogos.
Segundo a Promotoria colombiana, ele está envolvido no envio recente de cocaína para os Estados Unidos e é solicitado em extradição por um tribunal do Distrito Sul da Califórnia por acusações relacionadas ao tráfico de drogas.
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