Família será indenizada após sumiço de jazigo e restos mortais de cemitério
Mineira foi surpreendida ao tentar enterrar a mãe no túmulo adquirido há 85 anos e descobriu que a lápide e os restos mortais dos parentes haviam desaparecido
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            O desaparecimento do jazigo perpétuo adquirido por uma família de Matias Barbosa, cidade da Região da Zona da Mata mineira, obrigou o município a pagar uma indenização de R$ 15 mil. Após o falecimento da mãe, a autora da denúncia descobriu que o túmulo comprado pelo avô em 1960 havia sido substituído pelo de outras pessoas.
O caso aconteceu no cemitério público de São João Batista. A compra da sepultura foi feita pelo avô da mulher, no ano de 1960, após o falecimento de uma tia, primeira familiar a ser enterrada no local. Em 1967, o homem foi sepultado no mesmo jazigo.
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Porém, em 2017 quando a mãe da matiense faleceu, ela foi surpreendida pelos funcionários do cemitério, que disseram não encontrar o sepulcro. Eles informaram que no local havia sido construído um novo jazigo, pertencente a outras pessoas. As lápides e os restos mortais de seus entes queridos haviam desaparecido.
Devido a confusão feita pela administração, ela precisou enterrar a mãe em um jazigo provisório até que o cemitério fornecesse outro jazigo perpétuo e localizasse as ossadas.
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A sentença dada pela 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ordenou que o município pague R$ 15 mil de danos morais e materiais para a vítima. Além disso, deverá em 30 dias escavar o lote em busca dos restos mortais.
Estagiária sob supervisão da subeditora Juliana Lima