Ametista: a joia de reis que o Brasil desvalorizou para o mundo
Entenda como a descoberta de gigantescas jazidas no século XIX transformou a gema, antes símbolo de poder, em uma pedra belíssima e acessível
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            A ametista foi uma joia exclusiva da elite durante séculos. Símbolo de poder e pureza pela igreja católica, a pedra rivalizava em valor com rubis e esmeraldas. Tudo mudou no século XIX, quando a descoberta de depósitos gigantescos no Brasil transformou o mercado.
A mudança de status da ametista começou com a exploração de jazidas imensas no Sul do país, principalmente em cidades do Rio Grande do Sul, maior produtor da pedra do mundo.
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A gema, antes restrita, passou a ser acessível ao público geral, popularizando-se em anéis, colares e objetos de decoração. O que foi uma perda de valor financeiro para o mercado de luxo, representou um ganho em alcance e admiração popular.
A beleza que permanece
Apesar da queda em seu valor monetário, ela ainda é muito admirada esteticamente. A pedra é uma variedade de quartzo, e suas tonalidades variam de um lilás claro a um roxo intenso, sendo os tons mais escuros geralmente os mais valorizados.
Uma curiosidade importante é sua sensibilidade à luz solar: uma exposição prolongada pode fazer com que sua cor vibrante desbote gradualmente.
Assim, a joia alcança cada vez mais admiradores. Seu valor pode não estar mais no preço, mas sim em sua beleza única, que a Terra leva milhões de anos para criar.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata