Polícia Militar faz ‘Operação Visibilidade’ em bairro de BH
A medida tem o intuito de intensificar o policiamento em locais e horários de mais fluxo de pessoas e veículos
compartilhe
Siga noBuscando fortalecer a segurança em Belo Horizonte, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) está realizando a “Operação Visibilidade” no bairro Castelo, na Região da Pampulha. A ação acontece durante dois dias, nesta segunda (15/9) e terça-feira (16/9).
A operação tem o objetivo de intensificar o policiamento em locais e horários de mais fluxo de pessoas e veículos, com o intuito de prevenir a criminalidade e reforçar a sensação de segurança da população.
“Os moradores questionam a segurança do bairro, embora o Castelo apresente redução de crime em todos os seus indicadores. Tem uma redução de 40% dos crimes violentos, 20% nos crimes de roubo e não houve nenhum registro de homicídio ou feminicídio neste ano e no mesmo período de 2024”, explica o tenente Euler Rocha, do 34ª Batalhão de Polícia Militar.
Leia Mais
A ação conta com o apoio do Batalhão de Eventos, que disponibilizou um efetivo suplementar, viaturas e o Posto de Observação Elevado (POE) - uma estrutura móvel montada sobre um caminhão adaptado, equipada com câmeras de videomonitoramento, reconhecimento facial e leitura de placas de veículos com sinalização de furto ou roubo. Com esse sistema, os militares conseguem analisar, em tempo real, as imagens captadas e direcionar as guarnições para abordagens e intervenções.
Outros bairros já foram alvo da operação. Ao Estado de Minas, o tenente Euler Rocha, comandante do setor, explicou que os dispositivos de reforço trabalham no apoio à atividade operacional cotidiana, em dias em que não há eventos no município. O bairro Prado, na Região Oeste de BH, está entre os locais que receberam esse apoio.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
“A Polícia Militar precisa muito do apoio da comunidade, tanto dos moradores, quanto dos comerciantes. A gente conta com o apoio da população para poder fornecer informações que não temos acesso, como câmeras de segurança”, explica o tenente. “Compartilhar essas informações, conversar com os militares da base comunitária podem potencializar ainda mais as ações de segurança”, finaliza.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Juliana Lima