EDUCAÇÃO

Professores da rede municipal mantêm greve mesmo após cortes nos salários

Na segunda-feira (30/6), PBH informou que descontaria os dias não trabalhados da remuneração dos docentes; paralisação começou há quase 1 mês

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Os professores da rede municipal de Belo Horizonte decidiram manter a greve, mesmo diante da decisão da prefeitura de descontar dos salários os dias não trabalhados. A deliberação ocorreu na manhã desta terça-feira (1/7), durante uma votação realizada em meio a uma manifestação na Avenida Afonso Pena, em frente à sede da prefeitura, no Centro da capital.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede/BH), que representa a categoria, cerca de 4 mil professoras participaram do ato. Após a votação, os trabalhadores realizaram um abraço simbólico na Prefeitura, formando uma grande roda ao redor do quarteirão, passando pela Avenida Afonso Pena, Avenida Álvares Cabral, Rua Goiás e Rua da Bahia.

Durante a assembleia, os professores também promoveram a campanha "BH sem Fome – Que a escola possa ser um espaço de aprender e ensinar!", na qual arrecadaram alimentos não perecíveis para comunidades escolares em situação de insegurança alimentar.

De acordo com o sindicato da categoria, a Prefeitura de Belo Horizonte "tenta, sem sucesso, enfraquecer a mobilização", após ter buscado "criminalizar a greve". Isso porque o executivo municipal acionou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais com um pedido para que a paralisação fosse declarada ilegal.

Quase 1 mês de paralisação

Os professores da rede municipal de BH iniciaram a paralisação total no dia 6 de junho, em protesto contra a proposta de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura de Belo Horizonte. O índice oferecido pelo poder municipal é de 2,49%, abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses e o menor da Região Metropolitana.

Além disso, o reajuste do vale-refeição será de 2,49%, retroativo a maio; o valor do benefício será elevado para R$ 60 no mês seguinte à aprovação da lei; e haverá possibilidade de avanço de um nível na carreira por escolaridade, conforme critérios estabelecidos pela PBH.

Desde então, cerca de 49% da rede municipal está parada. A greve é por tempo indeterminado, caso não haja avanços nas negociações. O Sind-Rede/BH marcou uma nova assembleia para esta quinta-feira (3/7), às 14h, na Praça da Estação.

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