Operação mira quadrilha que atacou batalhão, invadiu banco e roubou R$ 2 mi
Segunda fase da Operação Pedra Amarela cumpre mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e Bahia
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Siga noA Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (29/5), a segunda fase da Operação Pedra Amarela, que investiga quadrilha responsável por atacar um batalhão de polícia, invadir um banco e levar R$ 2 milhões. O crime aconteceu no município de Itajubá(MG), na região Sul, em 2022.
Segundo a PF, a investigação apura a participação de pelo menos 20 criminosos que utilizaram fuzis e explosivos para atacar um batalhão da Polícia Militar e roubar uma agência da Caixa. No crime, foram levados R$ 2 milhões da agência.
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São cumpridos sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, nos municípios de Itabirito (MG), na região Central; em Porto Seguro (BA); e nas cidades de São Paulo, Osasco e Carapicuíba, todas no estado de São Paulo. Três dos mandados são cumpridos na capital paulista.
Conforme a PF, os suspeitos poderão responder por organização criminosa armada, roubo majorado, cessão ilegal de arma de fogo de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
As investigações seguem em andamento com a análise de materiais apreendidos. As apurações podem levar a novos envolvidos e a possíveis crimes relacionados.
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Relembre o caso
O ataque a Itajubá aconteceu em 22 de junho de 2022. De acordo com o boletim de ocorrência, os criminosos invadiram o município por volta das 23h30, fizeram reféns, trocaram tiros com a polícia e amedrontaram moradores. Segundo a polícia, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, sendo dois moradores, entre eles um estudante universitário e outros três militares. Um policial foi atingido em um dos braços e passou por cirurgia.
Na época, o governador Romeu Zema (Novo) admitiu a falta de policiamento, principalmente à noite, no Sul de Minas Gerais e em outras regiões do Estado.
Com informações de Renata Galdino e Camila Dourado