BELO HORIZONTE

Dom Walmor sobre ensinamentos do papa: "Coragem, mesmo nas dificuldades"

Arcebispo presidiu a missa em homenagem ao pontífice na Catedral Cristo Rei, no Bairro Juliana, em Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (21/4)

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O arcebispo metropolitano Dom Walmor Oliveira de Azevedo, que presidiu a missa das 19h desta segunda-feira (21/4), em homenagem ao papa Francisco, concedeu coletiva à imprensa pouco antes do início da celebração, realizada na Catedral Cristo Rei, no Bairro Juliana, Região de Venda Nova. Segundo a Arquidiocese de Belo Horizonte, cerca de 2 mil pessoas acompanharam a missa.

Na oportunidade, o religioso destacou os ensinamentos e o legado do pontífice. “O papa Francisco foi um exemplo de discípulo, aquele que pregou e anunciou a alegria do evangelho. Assumimos o compromisso de continuar na estrada (caminho) que ele colocou a Igreja, no horizonte que ele desenhou para nós, exatamente de uma Igreja em saída, misericordiosa, próxima dos pobres, dos marginalizados e em diálogo com a sociedade contemporânea”, declarou.

Ainda segundo o arcebispo, o papa é um exemplo de peregrino e de esperança. “Ele nos ajudou a compreender que é preciso ter coragem, mesmo nas dificuldades, que não são poucas. Trata-se de uma esperança fundamentada em Cristo Jesus ressuscitado”, completou.

O arcebispo metropolitano, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ao centro, durante celebração na Catedral Cristo Rei

O arcebispo metropolitano Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ao centro, durante celebração na Catedral Cristo Rei

Arquidiocese de Belo Horizonte/Divulgação

Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história, eleito em 13 de março de 2013. “Como eu gostaria de uma igreja pobre para os pobres”, afirmou três dias após sua eleição.

Durante sua primeira Semana Santa no Vaticano, o pontífice visitou uma prisão romana, onde lavou e beijou os pés dos detentos. Foi o primeiro de uma série de grandes gestos simbólicos que ajudaram a dar a Francisco um perfil positivo e distinto do tradicionalista Bento XVI.

O papa morreu nesta segunda-feira em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e "insuficiência cardíaca irreversível" após ter uma piora no quadro de saúde.

Ontem, o pontífice apareceu na varanda da basílica de São Pedro e, com voz frágil, desejou uma “feliz Páscoa” aos cerca de 35 mil fiéis, número de presentes estimado e divulgado pelo Vaticano.

Ele se recuperava de uma pneumonia que o deixou 38 dias hospitalizado e precisou recorrer ao auxílio de um colaborador, que leu sua mensagem, na qual fez uma revisão dos conflitos no mundo.

Francisco denunciou “uma situação humanitária dramática e ignóbil" em Gaza e pediu um cessar-fogo. Também disse que "é preocupante o crescente clima de antissemitismo que está a se espalhar por todo o mundo”.

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