CRIME BRUTAL

MG: polícia prende último suspeito de morte brutal de caminhoneiro

Todos os dez investigados por espancar e atropelar Sebastião Felipe foram indiciados por homicídio qualificado e denunciados pelo Ministério Público

Publicidade
Carregando...

O décimo e último suspeito de envolvimento na morte do caminhoneiro Sebastião Felipe Ribeiro Ladeira, de 37 anos, se apresentou à Polícia Civil (PCMG) na manhã desta quarta-feira (16/4), em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Ele foi encaminhado a um presídio.

A vítima foi espancada e atropelada no dia 23 de março, após uma briga dentro da boate Madeira’s, no Bairro Aeroporto. A violência continuou do lado de fora do estabelecimento, onde Sebastião Felipe foi agredido mesmo inconsciente e, em seguida, atropelado.

Nessa terça-feira (15/4), o nono suspeito havia sido localizado. Com a apresentação do décimo envolvido, todos os investigados estão presos preventivamente.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação foi concluída na última sexta-feira (11/4), e os dez suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado consumado: seis pela ação direta e quatro pela omissão de socorro. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que já apresentou a denúncia à Justiça.

Segundo a promotoria, os seis denunciados na forma comissiva participaram ativamente das agressões. Já os outros quatro foram denunciados por omissão imprópria, quando a pessoa tem o dever legal ou moral de agir, mas opta por se omitir.

As penas previstas variam de 12 a 30 anos de reclusão, e o MPMG também solicitou uma indenização mínima de R$ 300 mil à família da vítima, sendo R$ 30 mil atribuídos a cada réu, por danos morais e materiais.

A partir de agora, cabe à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia, o que daria início ao processo criminal com direito à defesa, audiências e julgamento perante o Tribunal do Júri.

Morte

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Camilla Miller, os laudos periciais não conseguiram determinar com exatidão se a morte foi causada pelas agressões ou pelo atropelamento, mas a soma das ações foi considerada letal.

"Apesar dos laudos não apontarem com exatidão se a morte foi causada pelas agressões ou pelo atropelamento, as investigações concluíram que a soma das ações resultou no homicídio. Por isso, todos os envolvidos deverão ser responsabilizados", afirmou.

Ela também reforçou que o crime não foi premeditado. "Nós vimos que o crime não foi premeditado, a agressão começou dentro da casa noturna, e a morte da vítima culminou do lado de fora", disse.

A Polícia Civil informou ainda que a apuração foi embasada por imagens de segurança, depoimentos de testemunhas e elementos técnicos, que comprovaram que a vítima foi deixada no local sem qualquer tipo de socorro, mesmo após ter sido violentamente agredida e atropelada.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

A Justiça deve analisar nos próximos dias se aceita a denúncia do MPMG, o que levaria os dez acusados a julgamento.

Tópicos relacionados:

homicidio juiz-de-fora minas-gerais policia

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay