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JUSTIÇA

MG: suspeito de matar namorada em 2023 será levado a júri

Alef Teixeira de Souza, de 31 anos, foi extraditado da Colômbia e retornou ao Brasil em 6 de fevereiro

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Alef Teixeira de Souza, de 31 anos, suspeito de aplicar cocaína na namorada e matá-la em Ipatinga, no Vale do Rio Doce, em abril de 2023, deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri da comarca pelo crime. A informação é do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O homem foi extraditado da Colômbia para o Brasil a pedido do MPMG.


Ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, em 6 de fevereiro, e está preso no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, aguardando julgamento. Segundo o MPMG, se condenado, o suspeito pode ter pena superior a 105 anos de reclusão.


Agressão e morte


Pela denúncia do MPMG, o homem agrediu brutalmente a vítima, causando múltiplas lesões. Além disso, teria injetado grandes quantidades de cocaína no organismo da companheira, o que causou a morte dela por intoxicação.   


Alef responde por homicídio qualificado por asfixia, tortura, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Além disso, foi denunciado por tráfico de drogas, já que é acusado de fornecer entorpecentes regularmente à vítima.


Segundo a investigação, ele e a vítima mantinham um relacionamento amoroso conturbado, marcado por constantes agressões, que, na maioria das vezes, eram presenciadas pelas filhas da mulher.  


A denúncia aponta ainda que, após a morte da vítima, ele se apossou das redes sociais dela. O homem se fazia passar pela mulher e mandava mensagens e vídeos aos familiares dela afirmando estar tudo bem. Pouco depois, utilizando seu próprio perfil no Instagram, comunicou à família sobre a morte dela e desativou todas as suas redes sociais. 


Fuga


Após ser acusado do assassinato e ter a prisão preventiva decretada, ele fugiu do Brasil e foi incluído na lista de procurados internacionais da Interpol. Durante a extradição da Colômbia, foi escoltado pela Polícia Federal, de volta ao país.  

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Para o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, responsável pelo pedido de Difusão Vermelha e pela Representação de Extradição, a prisão representa uma grande vitória para a Justiça e um avanço no combate à impunidade e aos crimes violentos contra mulheres, especialmente feminicídios.

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