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Minas confirma terceira morte por dengue em 2025

A Secretaria Estadual de Saúde investiga outros 22 óbitos. Governo acredita que a situação atual não chegará aos patamares de 2024

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A terceira morte por dengue foi confirmada em Minas Gerais, segundo o painel de monitoramento de casos da Secretaria Estadual de Saúde. Outros 22 óbitos estão em investigação e os casos confirmados chegam a 10.478 nesta quarta-feira (12/02).

Apesar disso, o governo de Minas acredita que em 2025 o estado não vai alcançar os altos patamares anteriores de casos da doença. Em janeiro de 2024, Minas Gerais foi o estado brasileiro com maior quantidade de casos suspeitos de dengue. Essa situação fez com que o governo estadual decretasse emergência em saúde pública. Na ocasião, 366 municípios mineiros estavam em situação de alerta, enquanto 305 apresentavam risco elevado para transmissão da doença.

“Há uma expectativa de um cenário bem diferente e bem inferior ao ano passado”, diz  Fábio Baccheretti, secretário de Saúde de Minas Gerais. “Ano passado tivemos muitos casos e muitos óbitos. Mas quando analisamos a relação de letalidade, que é óbitos por doentes, tivemos a menor letalidade do que outros estados com muita incidência da doença. Significa que a capacitação faz diferença”, completa.

O secretário reforçou a importância da vacinação como método de prevenção contra a dengue. Em dezembro de 2024, o Instituto Butantan entregou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos para a aprovação de seu imunizante, o primeiro do mundo em uma única dose. A expectativa é fornecer 10 a 20 milhões de doses anuais, com início ainda este ano.

"A vacina do Butantan tem duas vantagens: pode ser aplicada em idoso, que é o grupo mais vulnerável, e é dose única. A expectativa é que ainda no final do ano tenhamos mais vacinas para cobrir não só nossas crianças, que depois dos idosos é a população que mais evolui para internação e óbito”, diz Baccheretti. 

Combate ao mosquito

O governo do estado tem investido em tecnologia para combater o Aedes aegypti, mosquito responsável pela disseminação da doença. Segundo o secretário de saúde, 400 municípios mineiros já contam com drones para analisar áreas de difícil acesso pelos agentes de saúde. 

Baccheretti explicou que o atraso no início das atividades da biofábrica se deve à complicações na aquisição de equipamentos pela Fiocruz. Espera-se que a nova tecnologia seja implementada ainda em 2025.

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Trampas, armadilhas com larvicidas, e fumacê também seguem sendo empregados no combate: "Apesar do fumacê não ser tão efetivo, fazemos uso dele. O drone, deu para ver a eficácia dele, dificilmente alguém que fosse fazer uma vistoria subiria no telhado e veria uma caixa d'água aberta", diz Zema.

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