A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) concluiu uma investigação nas bacias de contenção que atendem à região da Avenida Teresa Cristina, na Região Oeste da capital Mineira. Apesar da presença dessas estruturas, a via ficou alagada com as fortes chuvas registradas na última quinta-feira (16/1). Em apenas uma hora, algumas áreas acumularam 50 mm de chuva, o que corresponde a 15% do esperado para todo o mês de janeiro, segundo a Defesa Civil.
- Tempestade causa estragos e deixa 70 mil pessoas sem luz em Juiz de Fora
- BH está sob alerta de pancadas de chuva nesta segunda-feira (20/1)
- Minas registra aumento de quase 300% nos casos de dengue
De acordo com a PBH, os piscinões funcionaram perfeitamente e evitaram uma enchente de maiores proporções. "Uma análise do comportamento das bacias de detenção da região da Avenida Teresa Cristina verificou que as cinco bacias (Bonsucesso, B5, Olaria/Jabotá e as duas Túnel/Camarões) atuaram com capacidade plena, o que impediu que cerca de 1,1 bilhão de litros de água percorressem a avenida."
Na manhã desta segunda-feira (20/1), o prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), visitou a bacia de contenção B5 e comentou sobre o funcionamento das estruturas. "Apesar do que vimos este ano na Teresa Cristina, foi um impacto mínimo em relação ao que já aconteceu por ali. Não queremos que haja impacto algum e, para que isso aconteça, precisamos concluir essas obras ainda este ano", afirmou.
O prefeito se referiu a outras duas bacias, a B3 e a B4, que também atenderão à região da Avenida Teresa Cristina. Nesse caso, as obras são lideradas pela Prefeitura de Contagem. Quando estiverem em operação, o conjunto de bacias, incluindo as cinco de Belo Horizonte, será capaz de reter 1,6 bilhão de litros de água.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia