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A tecnologia que ajuda a encontrar pessoas desaparecidas no Brasil

Conheça aplicativos, sistemas de reconhecimento facial e bancos de dados que se tornaram ferramentas cruciais para a polícia e para as famílias

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A mobilização para encontrar um DJ desaparecido em Minas Gerais após sair para passear com seu cachorro ilustra uma realidade dolorosa no Brasil. Todos os anos, milhares de famílias enfrentam a angústia de não saber o paradeiro de um ente querido. Nesses momentos, a tecnologia surge como uma aliada poderosa, transformando a esperança em ações concretas e oferecendo novas ferramentas para a polícia e para a sociedade civil.

Além do compartilhamento em redes sociais, que possui um alcance imenso e imediato, um ecossistema de soluções digitais está em operação. Sistemas integrados de segurança, aplicativos especializados, bancos de dados genéticos e inteligência artificial formam uma rede de apoio que aumenta as chances de um reencontro. Essas ferramentas agilizam processos que antes levavam semanas ou meses, conectando informações de diferentes estados e otimizando o trabalho de investigação.

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A primeira resposta é digital

Quando alguém desaparece, o tempo é um fator crítico. A primeira ação de amigos e familiares, quase instintivamente, é recorrer às redes sociais. Fotos, descrições e informações de contato são compartilhadas em grupos de WhatsApp, Facebook e Instagram, criando uma corrente de solidariedade que pode alcançar milhares de pessoas em poucas horas. Essa mobilização inicial é fundamental para coletar pistas e manter o caso visível.

Paralelamente, as autoridades utilizam sistemas robustos para formalizar e centralizar as buscas. Um dos principais é o Sinesp Cidadão, um aplicativo do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele possui um módulo específico chamado “Desaparecidos”, que permite a qualquer pessoa consultar registros de desaparecidos em todo o país e enviar informações que possam levar à sua localização. A plataforma integra os boletins de ocorrência de diferentes estados, criando um banco de dados nacional.

A tecnologia que ajuda a encontrar pessoas desaparecidas no Brasil
Sinesp Cidadão é um aplicativo do Ministério da Justiça e Segurança PúblicaMarcello Casal JrAgência Brasil

Inteligência artificial e DNA na linha de frente

A tecnologia de reconhecimento facial tem se tornado uma ferramenta crucial nas investigações. Câmeras de segurança instaladas em locais públicos, como estações de metrô, rodoviárias e aeroportos, são conectadas a softwares que comparam os rostos captados com as imagens de pessoas desaparecidas inseridas no sistema. Quando há uma correspondência, um alerta é enviado para as autoridades, permitindo uma ação rápida.

Em casos mais complexos, a genética oferece respostas. O Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) é uma peça-chave para solucionar desaparecimentos de longa data. Ele armazena o DNA de familiares de pessoas desaparecidas e o compara com perfis genéticos de corpos não identificados. Esse cruzamento de dados já permitiu que muitas famílias encontrassem um desfecho, mesmo que trágico, para suas buscas.

Outras tecnologias complementam o trabalho em campo. O rastreamento de sinais de celular, autorizado judicialmente, pode indicar a última localização conhecida de uma pessoa. Drones equipados com câmeras térmicas são usados para varrer áreas de difícil acesso, como matas e regiões rurais, otimizando o trabalho das equipes de busca e resgate.

O poder da informação centralizada

Além das iniciativas governamentais, aplicativos desenvolvidos pela sociedade civil também colaboram para a causa. Essas plataformas funcionam como um mural digital, onde famílias podem cadastrar informações detalhadas sobre o desaparecido, incluindo fotos, características físicas e as circunstâncias do sumiço. O objetivo é centralizar os dados e evitar a propagação de notícias falsas, um problema comum em casos de grande repercussão.

A união entre a mobilização popular e as ferramentas tecnológicas cria um cenário mais promissor para a localização de pessoas desaparecidas. Cada compartilhamento, cada informação enviada a um aplicativo oficial e cada dado inserido em um banco de dados nacional contribui para uma rede de buscas mais eficiente e humana, mostrando que a tecnologia, quando bem aplicada, pode ser um instrumento de esperança e reencontro.

O que fazer quando alguém desaparece?

O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima. Não é necessário esperar 24 horas.

Leve uma foto recente da pessoa e forneça o máximo de informações, como roupas que usava e locais que costumava frequentar.

Como a tecnologia de reconhecimento facial funciona nas buscas?

As câmeras de segurança em locais públicos capturam imagens que são comparadas em tempo real com um banco de dados de desaparecidos.

Se o sistema identifica uma correspondência, um alerta é gerado para as forças de segurança, que podem verificar a situação.

Qual a importância dos bancos de dados genéticos?

Eles permitem cruzar o DNA de familiares de desaparecidos com o material genético de corpos não identificados que chegam aos institutos médicos legais.

Essa comparação científica é fundamental para solucionar casos antigos e dar uma resposta definitiva para as famílias.

As redes sociais são eficazes para encontrar desaparecidos?

Sim, elas são muito eficazes para disseminar a informação rapidamente e alcançar um grande número de pessoas em pouco tempo.

No entanto, é preciso ter cuidado com a propagação de informações falsas, que podem atrapalhar as investigações oficiais.

Aplicativos de celular podem realmente ajudar a encontrar alguém?

Sim, especialmente os aplicativos oficiais, como o Sinesp Cidadão. Eles centralizam as informações e permitem que qualquer pessoa colabore.

Essas ferramentas garantem que as pistas cheguem diretamente às autoridades competentes de forma segura e organizada.

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