INVESTIGAÇÃO

Justiça determina afastamento do presidente do BRB por negócio com Master

Ele foi alvo de busca e apreensão na Operação Compliance Zero, deflagrada pela PF nesta manhã e que resultou na prisão do presidente do Banco Master

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A Justiça determinou o afastamento do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, na manhã desta terça-feira (18/11), pelo prazo de 60 dias. A decisão acontece em meio à investigação da Polícia Federal sobre o negócio entre o banco público e o Master. O afastamento ocorre enquanto se apuram indícios de irregularidades na política de aquisições do BRB.

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Costa é um dos alvos da Operação Compliance Zero, que combate a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. Estão sendo investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros. 

Ainda na manhã desta terça, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, durante a mesma operação, que está em andamento. O Correio entrou em contato com a assessoria do BRB e aguarda retorno.

Compra do Master

O caso começou com o anúncio de que o BRB pretendia adquirir as ações do Master, em março de 2025. Se efetuada, a compra teria valor estimado em cerca de R$ 2 bilhões, o que levantou objeções de órgãos reguladores. 

O Banco Central do Brasil vetou essa operação em setembro, por entender que o BRB corria risco ao incorporar ativos de risco do Banco Master, que poderiam comprometer sua saúde financeira. 

Paralelamente, a Polícia Federal abriu inquérito para apurar suspeitas de crimes na gestão do Banco Master e na tentativa de compra pelo BRB, com base em documentos encaminhados pelo BC ao Ministério Público Federal.

Em nota, o BRB afirmou que segue operando normalmente e que o afastamento do presidente Paulo Henrique Costa atende exclusivamente a uma determinação judicial de caráter cautelar, válida por 60 dias. O banco reforçou que “nenhuma prisão foi realizada nas dependências da instituição” e que sempre prestou informações regulares ao Banco Central e ao Ministério Público Federal sobre todos os negócios envolvendo o Banco Master.

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A instituição destacou ainda que mantém rígidas políticas de compliance, transparência e integridade, e que todos os serviços permanecem funcionando integralmente, sem qualquer impacto ao público, aos clientes ou à estrutura operacional.

Com informações da Agência Estado

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