Índice de Confiança do Consumidor de BH registra queda expressiva
Em janeiro, houve queda na percepção da população para todos os seis componentes que formam o Índice da Fundação Ipead, sobretudo inflação e emprego
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Siga noO Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH) registrou queda expressiva em janeiro de 2025. De acordo com estudo feito pela Fundação Ipead (Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis), em um mês, a redução foi de 6,91%, marcando agora 40,6 pontos (em uma escala que varia de 0 a 100). Nos últimos doze meses a queda foi de 4,85%.
Em janeiro, houve uma queda da percepção da população para todos os seis componentes que formam o Índice, sobretudo a inflação (-18,41%) e o emprego (-15,65%), mas também na pretensão de compra (-4,09%), situação financeira da família em relação ao passado (-3,88%), situação econômica do país (-2,74%) e a situação financeira da família atual (-1,56%).
Na escala geral, a confiança da população em relação aos componentes inflação (23,99 pontos), situação econômica do país (29,64 pontos), emprego (36,55 pontos), pretensão de compra (39,05 pontos) e situação financeira em relação ao passado (48,63 pontos) estão abaixo de 50 pontos, marco que simboliza a passagem entre pessimismo e otimismo em relação à conjuntura econômica geral e familiar. Apenas a percepção sobre a situação financeira atual das famílias (60 pontos) se mantém acima de 50 pontos.
Nos últimos meses, o ICC-BH apresentou altas em setembro (39,98 pontos) e outubro (41,36 pontos) de 2024, seguidas de queda em novembro (39,87 pontos) e uma alta expressiva em dezembro (43,61 pontos). No entanto, essa forte redução observada em janeiro de 2025 reverteu em grande parte a evolução observada em dezembro.
O ICC-BH separa a percepção da população entre a situação econômica do país e a situação financeira da família, ambos negativos em janeiro. O Índice de Expectativa Econômica do País (IEE) sofreu grande queda, 12,57% em janeiro, com piora da confiança em relação à inflação, ao emprego e à situação econômica do país.
Já o Índice de Expectativa Financeira da Família (IEF) caiu 2,46%, impulsionada pelas diminuições da pretensão de compra, situação financeira da família em relação ao passado e situação financeira atual da família.
A pesquisa da Fundação Ipead também apurou os grupos de bens e serviços que os consumidores planejam comprar nos próximos três meses. O grupo de vestuário e calçados (12,86%), turismo (11,43%) e veículos (9,05%) são os mais cobiçados entre os entrevistados. No recorte de intenção de compra entre gêneros, o número de mulheres que pretendem comprar é inferior aos homens, com percentuais de 65,12% e 73,26%respectivamente.
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