CLÁSSICO DE MINAS

Vale do Mucuri vai eleger os melhores pratos de feijão-tropeiro da região

O 1º Festival do Tropeiro Mineiro reuniu oito restaurantes da região do Vale do Mucuri que vão servir, entre os dias 10 e 20 de julho, suas versões do prato

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Há, no universo da história e da gastronomia, uma discussão quanto à origem do feijão-tropeiro. Embora não haja um consenso nesse aspecto, o que é fato e que ninguém argumenta contra a paixão dos mineiros pelo prato. Com base de feijão, farinha e carne de porco, o preparo se tornou um verdadeiro clássico de Minas. Pensando na popularidade e no valor cultural da iguaria, a promotora de gastronomia, Miriam Cerutti, criou o Festival do Tropeiro Mineiro.

Neste ano, quem vai sediar esta primeira edição do festival destinado ao tradicional prato fora de BH – que já havia recebido um projeto similar de Miriam em 2024 – é a Região do Vale do Mucuri. Ao todo, oito restaurantes espalhados por quatro municípios do Norte de Minas – Águas Formosas, Crisólita, Bertópolis e Santa Helena – foram selecionados para o concurso que vai eleger o melhor tropeiro da região.

A idealizadora do evento explica o trabalho por trás do projeto. "Fizemos uma viagem de 60 dias, e passamos por todas as cidades para selecionamos os restaurantes que teriam condições de receber clientes e turistas e de participar do evento de encerramento ao fim do concurso", destaca. 

Cada estabelecimento precisou criar sua versão do feijão-tropeiro, tendo como requisito básico o uso do feijão e da farinha. Durante dez dias (de 10 a 20 de julho), as casas vão servir os pratos e os clientes poderão votar (com notas de cinco a dez) em três categorias após degustar o preparo: apresentação, sabor e criatividade. Depois do último dia de degustação, será calculada a média da nota de cada restaurante levando em consideração o voto popular.

Esse número terá peso de 70% no concurso. Os outros 30% dizem respeito à opinião de cinco chefs belo-horizontinos que visitaram os restaurantes antes do festival começar, quando validaram as participações e deram notas (com as mesmas categorias do voto popular). 

Ao fim da dinâmica, é realizada, entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, uma festa de encerramento com a presença dos restaurantes com os pratos, atrações musicais, etc. O resultado do concurso será anunciado no dia 2 de agosto no evento.

Mesmo prato, diferentes versões

O tropeiro do Cantinho da Lulu, de Águas Formosas
O tropeiro do Cantinho da Lulu, de Águas Formosas Laís Molina/ Divulgação

Apesar de seguirem, em geral, a mesma linha, os restaurantes participantes criaram receitas com toques diferentes do habitual, justamente para conquistar os clientes que, no fim das contas, terão voz ativa no resultado do concurso.

O restaurante Empório do Sabor 3 Marias, em Crisópolis, preparou uma receita com Feijão carioca, barriga suína frita, pele de porco frita, linguiça calabresa, linguiça fresca, costelinha de porco frita, ovo, carne de sol, couve, cheiro-verde, banana-da-terra e farinha de mandioca branca.

O restaurante Sabor da Casa, de Bertópolis, usou feijão carioca, farinha de mandioca amarela, carne de sol, linguiça calabresa, bacon, couve, torresmo, gordura de toucinho e cheiro-verde.

Em Santa Helena, o Bistrô 2 Irmãos, preparou um tropeiro com feijão vermelho, farinha de mandioca, couve, cheiro-verde, linguiça calabresa, bacon, torresmo e carne de sol.

Já no município de Águas Formosas, o Bar da Cida, utilizou feijão carioca, farinha de mandioca, ovos cozidos, torresmo de toucinho de porco caipira, linguiça mista frita, bacon, pele de porco e carne de sol.

Na mesma cidade, o restaurante Segundo Expediente preparou um tropeiro com feijão carioca, farinha de mandioca, torresmo, calabresa defumada, charque dessalgado, linguiça suína artesanal, couve, ovo cozido e chips de batata doce.

Com uma proposta diferente, o Cantinho da Lulu usa feijão-de-corda, farinha de mandioca, carne de sol, bacon, calabresa, torresmo, pele de porco, ovo, banana-da-terra frita, couve e cheiro-verde.

O restaurante Chalé é outro que aposta no clássico, e prepara o tropeiro com feijão carioca, farinha branca, linguiça, bacon, couve, ovo frito e bife de lombo suíno. Fechando a lista de estabelecimentos, o Jeito Mineiro utiliza bacon, linguiça calabresa, manteiga de garrafa, torresmo, farinha de mandioca e de milho flocada, coentro, couve, pimenta dedo-de-moça e pimenta biquinho.

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