BAR JAPONÊS

Novo bar japonês Marú chega à Savassi com proposta descontraída

Assinado pelo chef Marcelo San, novo empreendimento do Grupo Redentor aposta em ambiente informal, coquetelaria com sakê e uma homenagem à cultura japonesa

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A Savassi, um dos bairros mais movimentados de Belo Horizonte, acaba de ganhar mais um endereço gastronômico que promete movimentar ainda mais a cena boêmia da região. O Marú, novo bar japonês do Grupo Redentor, abriu suas portas na Rua Fernandes Tourinho, 604, com uma proposta que alia a informalidade e a hospitalidade já conhecidas das casas do grupo a uma gastronomia oriental contemporânea assinada por um dos maiores nomes do país: o chef Marcelo San.

Com capacidade para até 100 pessoas, o Marú se apresenta como um "izakaya mineiro", termo japonês para os bares casuais onde se serve comida e bebida em clima descontraído. E é exatamente essa atmosfera que o sócio do Grupo Redentor, Daniel Ribeiro, quis trazer para o ponto.

"A Savassi tem vida, diversidade e história. Quando vimos que o imóvel ao lado do Redentor e do Moema ficou vago, quisemos manter o quarteirão pulsante. Fizemos uma pesquisa direta com o público e ouvimos um pedido claro: faltava um bom restaurante japonês por aqui", explica.

A resposta veio em forma de bar: nada de ambientação sóbria e minimalista. O Marú aposta em mesas na calçada, varanda arejada e decoração com referências orientais sutis, sem cair no estereótipo. A ideia, segundo Ribeiro, é equilibrar sofisticação e leveza.

"Temos pratos com ingredientes refinados, mas quebramos essa formalidade com um chopp gelado, petiscos para compartilhar e louças informais que dão protagonismo à comida sem excessos", ressalta.

O Marú aposta em mesas na calçada, varanda arejada e decoração com referências orientais sutis, sem cair no estereótipo
O Marú aposta em mesas na calçada, varanda arejada e decoração com referências orientais sutis, sem cair no estereótipo Reprodução/Victor Schawner

União entre sofisticado e informal

A cozinha é comandada por Marcelo San, chef carioca com quase 40 anos de carreira e passagens por grandes restaurantes no Brasil e no exterior. Com ele, o cardápio ganhou criações exclusivas e releituras contemporâneas da culinária japonesa. "Quisemos uma comida descomplicada, com toques de refinamento, mas que não parecesse pretensiosa", conta San.

Entre os destaques estão o Tuna & Burrata (R$ 58), que combina atum fresco com burrata, pesto e azeite trufado, e o Salmão Citric (R$ 48), servido com sucos cítricos e balsâmico. Há também opções inusitadas como a Ostra de Mini Cogumelos (R$ 28), o Tartar de Atum com avocado (R$ 58) e o Pescado do Dia sobre salsa de manga (R$ 45). Ao todo, são 33 opções no sushibar, incluindo combinados, pokes, niguiris e sashimis clássicos.

A cozinha quente também se destaca, com pratos pensados a várias mãos: além de Marcelo San, participam da criação os chefs Fabiano Braga (supervisor do Grupo Redentor), Pedro Mendes (chef do Moema e sócio do Marú) e Nikolas Edgar. Entre as pedidas: Frango Karaage (R$ 45), Gyosa de porco (R$ 38), Croqueta do mar (R$ 38) e o saboroso Polvo Y Aji (R$ 98).

A cozinha quente também se destaca, com pratos pensados a várias mãos
A cozinha quente também se destaca, com pratos pensados a várias mãos Reprodução/Victor Schawner

Outro pilar do Marú é a carta de drinks, elaborada por Tiago Santos, renomado mixologista que também assina os coquetéis do Moema. No novo endereço, ele apostou no sakê como protagonista, um desafio em Belo Horizonte, onde a bebida ainda é pouco explorada. "Criei receitas que apresentam o sakê de forma acessível, sem perder sua essência", explica.

O Mizú (R$ 35), por exemplo, combina sakê com yuzu, gin e limão, sendo ideal para iniciantes. Já o Kasato (R$ 36), voltado aos paladares mais experientes, mistura sakê com Aperol, licor de flor de sabugueiro e borda de Tajin, um ingrediente já conhecido dos frequentadores do Moema. A ideia é conquistar o público aos poucos e firmar o sakê como parte da identidade do espaço.

Uma homenagem que atravessa o mar

O nome Marú não é apenas sonoro e exótico. Ele carrega simbolismo. Vem do Kasato Maru, o navio que, em 1908, trouxe os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil. "É uma homenagem à maior comunidade nipônica fora do Japão, que é a brasileira. E 'maru' também é um sufixo que simboliza sorte, proteção, algo que está completo. Tudo o que desejamos para a nova casa", diz Daniel Ribeiro.

Tradição e identidade da Savassi

O bar nasce com raízes sólidas. Integra um grupo com mais de três décadas de história na Savassi e busca reforçar a identidade vibrante da região, cada vez mais repleta de boas opções gastronômicas. "É um bairro plural, com hotéis, turistas, moradores e jovens em busca de diversão. Nosso desafio é harmonizar esses diferentes perfis sem perder a essência do grupo: qualidade, acolhimento e descontração", resume Daniel.

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Mesmo colado aos já consolidados Redentor e Moema, o Marú mantém personalidade própria. Enquanto o Redentor homenageia o Rio e o Moema brinca com São Paulo, o Marú mergulha na tradição japonesa e entrega um novo sabor para um dos quarteirões mais animados da capital.

Serviço:
Marú - Bar Japonês
Rua Fernandes Tourinho, 604 - Savassi, BH
Capacidade: 100 lugares
Horário de funcionamento: almoço executivo, happy hour e jantar
Instagram: @maru.barjapones

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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