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MATO GROSSO

Mãe e filha mostram as riquezas da gastronomia do Centro-Oeste do Brasil

A duas horas de voo de Belo Horizonte, Cuiabá é uma das apostas de uma gastronomia brasileira de olhos bem abertos para o futuro

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Cuiabá (MT) – Leila e Ariani Malouf são as duas pontas de uma das histórias que envolvem mulheres na gastronomia do Pantanal. Sobretudo na parte mato-grossense. Mãe e filha, respectivamente, elas são nascidas e criadas na capital Cuiabá, onde desenvolvem traços culinários herdados dos ascendentes sírio-libaneses, com os pés fincados na cozinha da região, mesclando – com charme, requinte e muita inteligência – elementos de sustentabilidade, hospitalidade e, claro, ancestralidade.

A duas horas de voo de Belo Horizonte, Cuiabá é uma das apostas de uma gastronomia brasileira de olhos bem abertos para o futuro. Abaixo alguns motivos para arrumar as malas e partir para sentir o sabor deste bioma que tanto amamos ver na TV.

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A cozinha da filha em Cuiabá tem evoluído a passos largos. Ariani Malouf é uma das responsáveis pelo núcleo de brilhantes mulheres cozinheiras expoentes da culinária que vem despontando no Centro-Oeste brasileiro. Ela elabora pratos com elementos dos três biomas presentes no seu Mato Grosso: Pantanal, Amazônia e Cerrado.


Para quem cresceu entre os temperos e os perfumes da cozinha de sua mãe, Leila Malouf, ficou óbvio qual seria a vocação do restaurante Mahalo, que ela toca com maestria na capital, além do Mahá e o Mandaloum, este último presente também em São Paulo. “Sou fiel à cozinha criativa, mas também aos clássicos que os clientes amam”, resume.


São essenciais em seus preparos temperos sírio-libaneses que aprendeu com a mãe: pimenta síria, zaatar, limão, sumac, snalbar, melaço de romã e água de rosas. E também as receitas idênticas à da matriarca: arroz virado, homus…

Ariani Malouf é uma das responsáveis pelo núcleo de brilhantes mulheres cozinheiras do Mato Grosso
Ariani Malouf é uma das responsáveis pelo núcleo de brilhantes mulheres cozinheiras do Mato Grosso Mahalo/Divulgação

Isso tudo e mais um tanto de elogios da crítica da cidade levou o Mahalo a receber a primeira premiação como restaurante novidade do ano do Brasil pelo Guia Quatro Rodas. “Tinha alguém olhando para o meu trabalho aqui no Centro do Brasil.”


A inspiração, Ariani conta, é sempre afetiva com foco no sustentável. Vem das viagens, dos estudos e aprendizados ao longo desses quase 18 anos de Mahalo e de um amadurecimento natural no entendimento do que o cliente aprecia. Isso tudo bem próximo dos paredões de Chapada dos Guimarães, mas aí é assunto para outro momento.


Ariani mistura sabores genuínos e autênticos, funde tradição e cultura com toques de modernidade e sustentabilidade. Quando for, prepare-se para se sentar à mesa e saborear os peixes pacu, matrinxã, piraputanga e pintado, além de temperos utilizados pelo povo ribeirinho.


Formada na Le Corden Bleu de Paris, Ariani Malouf também dá as cartas no premiado bufê da mãe, onde serve quibe cru (batido no gelo) com cebolas e hortelã; salada dos Emirados com romã e “arroz virado” (o maqluba, típico da Palestina).

Projeto ambicioso


Ao longo de 30 anos, o Buffet Leila Malouf se consolidou como uma referência em gastronomia e serviços de bufê, mas pretende muito mais em 2025. Depois de ganhar um livro comemorativo com as receitas da matriarca em detalhes, o ambicioso projeto colocou no prelo a excelência da gastronomia cuiabana.

Leila Malouf é lembrada na cidade pelos banquetes árabes fartos
Leila Malouf é lembrada na cidade pelos banquetes árabes fartos Samuel Neto/Divulgação


Leila Malouf é lembrada na cidade pelos banquetes árabes fartos e também pelo negócio que se tornou a espinha dorsal da sua família. A mãe de Alan, Adel, Alexa e Ariani e avó de seis encabeça o Grupo Ás, composto por outras empresas, incluindo o criativo Mahalo.


Para este ano, o bufê, que já atende cerca de 450 pessoas por noite, vai ganhar mais um salão, ainda maior (bem maior), com capacidade para até seis mil convidados. “Trata-se de uma verdadeira revolução no mercado de eventos em Mato Grosso, reafirmando nosso compromisso com a excelência e inovação”, destaca Leila.

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Para dar conta de tanta gente, a nova cozinha industrial com mais de 1.000 m² serve 30 mil refeições por dia, sem contudo haver desperdício. Ou pelo menos evitando o mesmo. Trabalho em família que sabe como unir gastronomia e hospitalidade, sem perder o foco no sustentável.

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