CINEMA

Fernanda Takai conta como virou produtora de curta pré-indicado ao Oscar

'Amarela', de André Hayato Saito, é um dos curtas de ficção incluídos entre os semifinalistas na disputa pela estatueta da Academia de Hollywood

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Fernanda Takai estava voltando do aeroporto de Confins quando ficou sabendo da inclusão de “Amarela” na shortlist de Curtas de Ficção, divulgada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood nesta terça-feira (16/12). A cantora e compositora é produtora associada do filme de André Saito.

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Na história, baseada na trajetória do diretor, Erika Oguihara (Melissa Uehara) é uma adolescente nipo-brasileira que está ansiosa pela final da Copa do Mundo de 1998 entre Brasil e França. Ainda que não se veja nas tradições japonesas dentro de casa, ela percebe que é considerada estrangeira em seu país.

Fernanda já conhecia Saito, pois ele foi um dos diretores do clipe de “You and me and the bright blue sky”, canção do álbum “Na medida do impossível” (2014). “Amarela” foi rodado em julho de 2023. “É um filme que tem muito ator. É um curta, mas parece um longa de tanta coisa que acontece”, comenta.

A produção do filme estava meio parada por falta de verba. Saito entrou em contato com Fernanda pedindo ajuda. “Ele estava desesperado. A mulher dele (Tatiana Wan, corroteirista) estava grávida e ele me disse que se não rodasse o filme na época, ia embolar tudo. Me mandou o material para ver se eu conseguia alguma empresa para patrocinar em Minas, já que em São Paulo ele já tinha meio que esgotado as possibilidades.”

Quando leu o roteiro, Fernanda perguntou se ele já tinha alguém para fazer a trilha sonora. Saito disse que não e ela, empolgada, resolveu entrar no projeto como produtora associada. A trilha, assinada por Lilian Nakahodo e Dudu Tsuda (que já tocou no Pato Fu), veio por sugestão dela. “Senti exatamente o que as pessoas falam sobre cinema. Tem que ter muita gente, não é barato e, às vezes, as pessoas tentam verba de lei e é difícil as coisas saírem na mesma hora.”

Fernanda conta que toda a equipe do filme estava com a expectativa de que “Amarela” fosse pré-selecionado. “Desde Cannes (quando foi um dos 11 selecionados entre 4,4 mil inscritos para concorrer à Palma de Ouro), em todo festival em que o filme entrou ele ganhou algum prêmio. Estamos todos muito felizes, pois ‘Amarela’ foi um laboratório para um longa com os mesmos atores e uma história maior. Com essa vida que o filme está tendo desde que ficou pronto, temos exibido para várias empresas japonesas que agora estão querendo apoiar o longa”, comenta.

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