JORNADA HIPPIE

Por que Lô Borges "sumiu" após o Disco do Tênis?

Aos 20 anos, ele decidiu mochilar pelo Brasil e foi para Arembepe, paraíso hippie, após o estresse de gravar dois álbuns em 1972

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Muito se especula sobre o porquê de Lô Borges não ter participado ativamente dos discos de Milton Nascimento logo após o lançamento do aclamado “Clube da esquina” (Odeon, 1972), considerado um dos melhores álbuns do mundo.

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O compositor Márcio Borges, irmão de Lô, contou que não foi fácil para um jovem recém-chegado aos 20 anos lidar com as pressões do showbusiness e o cansaço após gravar o “Clube” e seu primeiro disco solo, “Lô Borges” (o “Disco do tênis”), ambos em 1972.

Lô resolveu tirar férias e se mandou para Arembepe, na Bahia, local adotado pelos hippies nos anos 1970. A gravação do “Disco do tênis” foi exaustiva: Lô compunha de manhã, Márcio letrava as canções a seguir, e os dois iam para o estúdio de noite, no Rio de Janeiro.

“E todo mundo perguntando: ‘Cadê o Lô?’. O Lô, aos 20 anos e se sentindo exaurido criativamente, depois de ter criado o disco ‘Clube da esquina’ com Bituca e o do Tênis comigo, estava deliberadamente fora dos estúdios, curtindo a juventude na Bahia. Por isso não participou do disco ‘Minas’, em 1975”, contou Márcio.

Em 1978, Bituca lançou “Clube da esquina nº 2”, com participação apenas discreta de Lô, nem um pouco parecida com o protagonismo do álbum de 1972 que o projetou nacionalmente, coassinado com Bituca.

Participou das faixas "Ruas da cidade", parceria sua com o irmão Márcio; "Tanto", dividindo o microfone com Beto Guedes; e ao lado de Gonzaguinha e Elis Regina em "O que foi feito deverá/O que foi feito de Vera".

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Lô voltou para valer aos estúdios em 1979, para gravar o segundo álbum solo de sua carreira, "Via-Láctea".

“Enquanto Lô passeava e reagrupava energias criativas para sua ‘Via-Láctea’, as obras-primas do disco 'Minas' iam se perfazendo com Bituca, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e eu”, contou Márcio.

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