Morte de Lô Borges: fãs se reúnem na esquina onde tudo começou
Esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no Bairro Santa Tereza, foi ponto para criação do movimento 'Clube da Esquina'
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Fãs começam a deixar flores e velas em homenagem a Lô Borges, que morreu nesse domingo (2/11), na esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no Bairro Santa Tereza, Região Leste de Belo Horizonte, local onde teve início o movimento musical fundado por ele e seus amigos, o Clube da Esquina.
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"O corpo morre, mas a gente vê o legado. Vi uma frase de que 'estrelas são as que continuam brilhando depois que morrem' e ele vai continuar mesmo depois do corpo ter sido encaminhado", afirmou a desenvolvedora de softwares Gabriela Delamare, de 30 anos.
Moradora da região, ela afirmou que frequentemente para no local para ficou ouvindo as músicas dos membros do Clube da Esquina tocando.
Lô Borges estava internado no hospital desde 17 de outubro devido a uma intoxicação causada por uso de remédios.
Carreira de Lô Borges
Nascido em 1952 em Belo Horizonte, Salomão Borges Filho, que ficou mais conhecido como Lô Borges, foi um dos principais compositores brasileiros e fundadores do Clube da Esquina, grupo de artistas mineiros criado nos anos 60 na esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no Bairro Santa Tereza, na capital mineira.
Aos 20 anos, lançou, junto a Milton Nascimento, o álbum "Clube da Esquina" com fortes influências de jazz, rock, música mineira e outros estilos. O disco é considerado um marco na música brasileira.
Teve como grandes parceiros, além de Milton, Márcio Borges, seu irmão; Beto Guedes, Fernando Brant, Toninho Horta, Wagner Tiso, Flávio Venturini, Samuel Rosa, Nando Reis, Zeca Baleiro, entre outros.
O álbum de estreia da carreira solo do cantor, o "Lô Borges", popularmente como disco do tênis, também foi outro marco na carreira dele.
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Entre seus sucessos estão "Paisagem na Janela", "O Trem Azul", "Um Girassol da Cor de Seu Cabelo", "Para Lennon e McCartney", "Aos Barões" e outros.