Adriana Calcanhotto sobre show ao ar livre no Centro: "É lindo"
A cantora e compositora gaúcha, que se apresenta neste domingo (27/4), no festival Viva a Praça Sete, comenta repertório e formato do show
compartilhe
Siga noO idealizador do Festival Viva a Praça Sete, Rafael Araújo, diz que o objetivo do evento é estimular as pessoas a não apenas acompanhar a programação, mas vivenciar o espaço. “Você pode almoçar no Palhares, comer um pastel no Café Nice”, diz.
Leia Mais
A escolha de um show voz e violão de Adriana Calcanhotto como principal atração tem a ver com o intuito de possibilitar outros olhares sobre a Praça Sete, contrapondo sutileza à habitual vibração pulsante daquele espaço.
“Poderíamos colocar o show de uma dupla sertaneja, mas uma coisa é o ruído da Praça Sete sobreposto por um ruído mais alto, e outra é a Praça no final do domingo, quando está calma, em silêncio, e o público cantando junto em um show intimista”, pontua.
“É um repertório de sucessos da Adriana Calcanhotto, só que nesse formato voz e violão. Ela é uma grande atração, que normalmente se apresentaria em teatro, e estará na rua”, diz. Duas mil cadeiras serão dispostas diante do palco.
A cantora e compositora explica que concebeu esse show, com o qual já passou por outras cidades, pensando justamente em espaços públicos, o que, inclusive, orientou a escolha de suas músicas mais conhecidas para compor o roteiro.
Um show com formato intimista realizado em espaço aberto para uma multidão soa incongruente, mas ela garante que não é assim. “Parece estranho, mas tem funcionado. Em Porto Alegre, foram 25 mil pessoas; em Viçosa do Ceará também tinha um mar de gente”, afirma.
Adesão da plateia
A artista ressalta que tem sido uma experiência emocionante, pela adesão da plateia. “É lindo porque, nesse momento que as pessoas estão cantando, o que interessa é a canção, é o que junta todo mundo”, diz.
O repertório formado por sucessos como “Mentiras”, “Metade”, “Esquadros”, “Vambora”, “Mais feliz” e “Maresia”, entre outros, é um convite à participação do público, segundo a cantora. “Tem momentos em que fico ao violão só de acompanhante, deixando refrões inteiros por conta da plateia”, conta.
Adriana observa que o formato voz e violão, que pratica desde o início da carreira e com o qual tem plena desenvoltura, permite alterações no roteiro sem que sejam necessários grandes malabarismos. Em Viçosa do Ceará, por exemplo, o público pediu “Cariocas”, que não estava planejada, e ela atendeu.
“Levo uma lista maior, então uma música que não cantei em uma noite posso cantar em outra. Fazer voz e violão tem essa coisa da espontaneidade, da agilidade, sem rigidez”, comenta.
Ela diz que, assim como tocar acompanhada por banda, estar sozinha no palco tem vantagens e desvantagens, e que, de qualquer forma, lida bem com ambas as situações. “Nem todo mundo faz esse formato solo, mas tenho ficado encantada de cantar para tanta gente nesse esquema só voz e violão. Tem sido uma experiência muito interessante. Estar acompanhada tem a vantagem do coletivo, da troca, mas sozinha posso ir a lugares onde talvez não fosse possível com banda.”
HORA A HORA
Confira a programação do Festival Viva a Praça Sete*
Sexta-feira (25/4)
9h às 20h – Apresentações circenses em frente ao Cine Theatro Brasil, com o Circolar
9h – Visita guiada pelo Cine Theatro Brasil
9h – Edson Franco (música), no Palco Arte Urbana
10h – Guto Ferreira (teatro/circo), no Palco Arte Urbana
10h – Bombeiros Instrumental Orquestra Show (música), no Palco Carijós
10h – Visita guiada “Caminhos da fé”, a partir do Mercado das Flores
11h – Gui Campos (música), no Palco Arte Urbana
12h – Peça “Aperte o play e só ria”, com Carlos Nunes e Kayete, no Palco Carijós
12h – Exibição de curtas no P7 Criativo
13h – Visita guiada pelo Cine Theatro Brasil
13h – Exibição de curtas no P7 Criativo
13h30 – Karapatxo (circo), no Palco Arte Urbana
15h – Visita guiada “Caminhos da fé”, a partir do Mercado das Flores
16h30 – Dante e Gael (música), no Palco Arte Urbana
17h – Roda de samba com Manu Dias e convidados, no Palco Carijós
17h – Exibição de curtas no P7 Criativo
17h45 – Duo Cirkeras (circo), no Palco Arte Urbana
19h – Aline França (circo), no Palco Arte Urbana
Sábado (26/4)
9h às 12h – Apresentações circenses em frente ao Cine Theatro Brasil, com o Circolar
9h – Visita guiada pelo Cine Theatro Brasil
9h – Wagner Calixto (música), no Palco Arte Urbana
10h – Cia. Gêmea (teatro), no Palco Arte Urbana
10h – Grupo Somos (música), no Palco Carijós
10h – Visita guiada “BH verde”, a partir do Mercado das Flores
11h – Melissa Duque (música), no Palco Arte Urbana
12h – Peça “Velório à brasileira”, com Ilvio Amaral e Maurício Canguçu, no Palco Carijós
13h – Visita guiada pelo Cine Theatro Brasil
13h45 – Raul Latrel (dança), no Palco Arte Urbana
15h – Visita guiada “BH verde”, a partir do Mercado das Flores
15h – Galo Valente (teatro), no Palco Arte Urbana
15h – Show “Baile da Dri”, com Adrianna, no Palco Carijós
16h15 – Lop (música), no Palco Arte Urbana
17h30 – Lord Tuka (dança), no Palco Arte Urbana
18h – Show com Chama o Síndico, no Palco Carijós
18h45 – Helen Ribeiro e João Carlos (música), no Palco Arte Urbana
20h – Orquestra Opus convida Moreno Veloso, no Grande Teatro Unimed-BH do Cine Theatro Brasil (com cobrança de ingresso)
Domingo (27/4)
9h – Visita guiada pelo Cine Theatro Brasil
10h – Visita guiada “Museu a céu aberto”, a partir do Mercado das Flores
13h – Visita guiada pelo Cine Theatro Brasil
15h – Visita guiada “Museu a céu aberto”, a partir do Mercado das Flores
18h – Show de Adriana Calcanhotto, no Palco Sesc
* O Palco Carijós fica no quarteirão fechado da rua Carijós, ao lado do Cine Theatro Brasil. O Palco Arte Urbana fica em frente ao Cine Theatro Brasil. O palco Sesc fica no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena. Toda a programação é gratuita, exceto o show de Moreno Veloso com Orquestra Opus.