Em 1879, o inventor Thomas Edison, que havia criado o aparelho de registro de votos, aperfeiçoado o telégrafo e construído o primeiro fonógrafo, apresentou ao mundo uma das invenções mais significativas do século 19: a lâmpada incandescente.
O norte-americano Thomas Edison (1847-1931) é tema de uma série de atividades educativas no CCBB-BH. Em diálogo com a exposição “Luz eterna – Ensaio sobre o Sol”, a agenda vai até domingo (29/12), com rodas de leitura, contação de histórias, debates e ateliês sensoriais.
Em cartaz até 10 de fevereiro, “Luz eterna” apresenta sete obras que exploram a relação do Sol com a arte digital. Com curadoria de Antonio Curti, as instalações mesclam projeções, interações digitais e trilhas sonoras.
Sábado (28/12) e domingo (29/12), haverá a sessão de contação de histórias “O menino Thomas”, narrativa que apresenta uma vila onde as brincadeiras são limitadas pela ausência de luz. Com tradução em libras, o roteiro aborda a infância de Thomas Edison.
“A partir disso, chegamos a um dos conceitos fundamentais da exposição, relacionado à importância da luz. E não apenas a luz do Sol, essencial para nossa sobrevivência, mas a luz elétrica. Exploramos as transformações que a presença da eletricidade provoca no nosso cotidiano e em nossas percepções artísticas”, afirma Adriana Bertolucci, coordenadora-geral do educativo do Centro Cultural Banco do Brasil.
Nascido em Ohio, nos Estados Unidos, Thomas Edison desde cedo se interessou pelas ciências. Educado em casa pela mãe, uma professora, o menino montou no porão o próprio laboratório, onde construiu telégrafos rudimentares.
Por volta dos 12 anos, Thomas ficou surdo de um ouvido e teve a audição do outro comprometida devido à escarlatina, mas não se deixou limitar pela condição física.
Aos 22 anos, mudou-se para Nova York, onde vendeu por US$ 40 mil a patente do aparelho elétrico que registrava a cotação da bolsa de valores. Mais tarde, a partir de um filamento de algodão carbonizado em um bulbo de vidro a vácuo, Edison criou a lâmpada elétrica, que brilhou por 45 horas seguidas.
Até domingo, ocorrerão rodas de leitura e debates sobre os livros “Sombras”, de Suzy Lee, “Ode a uma estrela”, de Pablo Neruda, e “Era uma vez uma estrela”, de James Carter.
A programação oferece vários ateliês sensoriais. Destinado a bebês de até 3 anos, “Luz e cor” promove experiências com objetos coloridos e sons que estimulam os sentidos. Crianças de 4 e 7 anos podem participar do “Mural neon”, que transforma desenhos coletivos em obras que brilham sob luz negra.
Já a oficina “Light painting”, indicada para crianças de 8 a 12 anos, ensina a fazer desenhos luminosos a partir da fotografia.
“Com o 'Light painting', temos a oportunidade de explicar técnicas fotográficas que se baseiam na grafia através da luz. Como hoje muitas crianças não conhecem máquinas fotográficas, contamos sobre o funcionamento do aparelho. Passamos por um ensinamento teórico muito interessante”, informa Adriana Bertolucci.
PROGRAMAÇÃO
• “O menino Thomas”
Sábado (28/12) e domingo (29/12), às 11h e às 15h.
• Roda de leitura
Desta sexta (27/12) a domingo (29/12), às 12h e às 14h.
• Ateliês sensoriais
Sábado (28/12) e domingo (29/12):
“Luz e cor”, às 10h30 (até 1 ano) e às 14h30 (2 e 3 anos); “Mural neon”, às 16h (4 a 7 anos); e “Light painting”, às 17h (8 a 12 anos).
• CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários). Entrada franca, com retirada de ingresso uma hora antes do início da atividade, na bilheteria. A exposição “Luz eterna” pode ser visitada de hoje a segunda (30/12), das 10h às 21h30. Fechado em em 31/12 e 1/1.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria